Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Desconstruindo o Pop! Músicas de 2011

Imagem
Desconstruindo o Pop! Músicas de 2011 Um apanhado com 100 músicas de 2011

Desconstruindo o Pop! Discos de 2011

Imagem
01. 'Let England Shake', PJ Harvey “O Ocidente dorme, deixe a Inglaterra tremer, pesada com mortos silenciosos”. É com esses versos que  PJ Harvey  abre o seu  Let England Shake , um dos discos de maior destaque em 2011. Como o choro de alguém que ama sua terra e não se conforma com sua atual condição, a cantora reúne suas diversas referências para criar uma obra sem fronteiras. 02. 'Strange Mercy', St. Vincent Em seu terceiro álbum, Annie Clark quebra seu próprio caminho, se apoiando em uma limpidez instrumental, mesmo quando entope as guitarras de efeitos, bem como letras que vagam entre o irônico e o intimista. Sempre ambientadas dentro de um universo peculiar. Uma estranha misericórdia que hipnotiza. 03. 'Bon Iver', Bon Iver A voz de Vernon soa magnificente junto aos violões, mas fica ainda melhor quando supõe que o vocalista está perdido em uma selva de desilusões complexas. Em alguns momentos, ele s

Eu Estava Lá... Echo & The Bunnymen (Credicard Hall, 11/10/2010)

Imagem
Eu Estava Lá... Echo & The Bunnymen (Credicard Hall, 11/10/2010) Há uns treze anos atrás, conheci um cara chamado Rob Flemming. Esse cara é um quase quarentão inglês, mau humorado e profundo conhecedor da música pop. Não é um nostálgico, veja bem; Conhece Belle & Sebastian, Beta Band, etc, mas vive com um gosto amargo na boca, já que as letras que marcaram a sua vida já tem quase a mesma idade que ele. Esse cara, depois de muitos anos de admiração 'in loco' de tudo que ele pudesse; Trem para ver bandas em outras cidades era algo corriqueiro, hoje, com dores nas costas e tendência para o conforto doméstico, ele quer mais é parar o carro no estacionamento, pedir uma cerveja e assistir, sem nenhum tipo de empurrão, sua banda favorita á poucos metros de distância. Esse cara não existiu 'realmente'. Ele é o personagem principal de "Alta Fidelidade", romance do inglês Nick Hornby, publicado em 2001. Virou filme e tudo mais. Ontem, em Sã

Música + Livros + Cinema; 'Vale Tudo ; O Som e a Fúria de Tim Maia', de Nelson Motta

Imagem
Música + Livros + Cinema; 'Vale Tudo ; O Som e a Fúria de Tim Maia', de Nelson Motta  O livro; Quase tão fulminante quanto o biografado, Nelson Motta fez um relato minucioso em parágrafos curtos em seu livro  Vale Tudo , mostrando a história de Tim Maia através de suas loucuras, perrengues, inovações musicais, desilusões amorosas, jornadas alucinógenas, além de muitos, muitos processos. Ainda que seja uma biografia de fácil leitura, o autor não entra em detalhes minuciosos dos períodos sombrios do cantor, como quando ele morou um bom tempo nos Estados Unidos antes de estourar no Brasil ou por que acabou retornando de uma hora para outra para a vida de loucuras após descobrir a farsa que culminaria na sua fase careta de  Racional . Analisando bem, é possível ter muitos momentos de riso com aquelas histórias que todos nós gostaríamos de colecionar para escrevermos nossa própria autobiografia. Uma delas: certa noite, Tim Maia estava chapado após doses exageradas

Discoteca Básica; 'Horses', Patti Smith (1975)

Imagem
Discoteca Básica; 'Horses', Patti Smith (1975) Ao contrário do que muita gente pensa, um ano de grandes discos - "Physical Graffitti", "Natty Dread", "Radio-Activity", "Another Green World" (todos comentados nesta seção), "Live!" (Marvin Gaye), "Siren" (Roxy Music) e "Young Americans" (Bowie).  Todos estes, porém, de grandes artesãos pop em plena maturidade. O que tem essa estréia de Ms. Smith para entrar de sola, em pé de igualdade com esses (veneráveis) medalhões e virar a mesa?  Ms. Smith, para começar, não tinha mais nada de verde ou inocente (28 anos no lançamento de "Piss Factory", seu primeiro compacto, independente, em 74). A mitificação "Alta sacerdotisa do punk", que acabaria recebendo, é uma camisa-de-força insuficiente para englobar os 1002 universos de suas obras - musicais e/ou poéticas - e toda a influência sobre a geração posterior. Sem ela, não existiri