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Mostrando postagens de agosto, 2014

Favorito da Casa; PJ Harvey (Dorset, Inglaterra)

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Favorito da Casa; PJ Harvey (Dorset, Inglaterra) Polly Jean Harvey é a porta voz das agruras femininas que foi seduzida pela sexualidade. Desde o início cru, passando por Blueswoman suja até se transformar na sexy poetisa que escreveu seu melhor álbum longe de casa, ela navegou por mares nervosos. Atravessou o Punk pela porta da frente e, mais velha, se reencontrou, consumida por crises de identidade, em um fantasma que uiva memórias e opiniões. No seus dois primeiros trabalhos, 'Dry' e 'Rid of Me', Harvey liderava um power trio de Punk/Blues sujo e raivoso. Depois, atirou para o experimentalismo de 'To Bring You My Love' e no desesperado 'Is This Desire?', disco que veio após uma crise existencial que quase a levou para um convento nos confins da Inglaterra. Renascida e poderosa, Polly soltou dois dos seus melhores rebentos, o sexy-pop 'Stories From The City, Stories From The Sea' e 'Uh Huh Her', que são, por assim dizer, seus

Discoteca Básica; 'Pet Sounds', The Beach Boys (1966)

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Discoteca Básica; 'Pet Sounds', The Beach Boys (1966) Imagine o início dos anos 60 na desbundada Califórnia. Uma turma de adolescentes que acreditava no sonho, na paquera e na inocência de um beijo vermelho. A praia. As pranchas. O biquíni. Os flipantes filminhos com Frankie Avalon e Annette Funicello. As festinhas embebidas em lilás. As carangas envenenadas. A aventura do rock'n'roll e a lágrima do rock ballad. E aquela loirinha que não queria nada com ninguém. Em meio a essa deliciosa atmosfera é que nasceram os Beach Boys, um dos mais influentes e legendários grupos da pop music. Formado em 61 pelos irmãos Wilson (Brian, Dennis e Carl), o primo Mike Love e Alan Jardine, eles gravaram mais de trinta LPs, deixando uma vasta influência que vai desde Beatles a Ramones.   Ao lado de contemporâneos como Jan and Dean, The Hondells e The Surfaris, inicialmente, ficaram conhecidos como os reis da surf music, que nada mais era senão o espírito da época unido aos mais

As Favoritas de... James Dean Bradfield (Manic Street Preachers)

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As Favoritas de... James Dean Bradfield (Manic Street Preachers) E em mais uma edição do 'As favoritas de...', vamos com o vocalista e guitarrista da banda galesa Manic Street Preachers, James Dean Bradfield. Ele escolheu seis canções e contou algumas histórias sobre elas. Para ler, em Inglês, clique aqui .  Confira! 01. 'To Have and To Have Not', Billy Bragg 02. 'Midnight Caller', Badfinger 03. 'We Are All Bourgeois Now', McCarthy 04. 'Yma O Hyd', Dafydd Iwan 05. 'Mississippi Goddam', Nina Simone 06. 'Welcome to the Jungle', Guns'N'Roses 07. 'Been a Son', Nirvana 08. 'Out of Time', The Rolling Stone 09. 'Wrote for Luck', The Happy Mondays 10. 'Raindrops Keep Falling on My Head', BJ Thomas 11. 'Can't Take My Eyes Off You', Frankie Valli & T

Música + Cinema; 'Backbeat - Os Cinco Rapazes de Liverpool', de Ian Softley (1994)

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Música + Cinema; 'Backbeat - Os Cinco Rapazes de Liverpool', de Ian Softley (1994) Filme de estréia de Iain Softley como diretor, "Os Cinco Rapazes de Liverpool" mostra os Beatles em 1960, antes da fama em sua viagem em busca do sucesso. É focado no baixista Stuart Sutcliffe (Stephen Dorff), o "quinto beatle", melhor amigo de Lennon, e artista plástico de talento, que é convencido por John a comprar um contra-baixo para entrar na banda. Ao irem para a Alemanha, Stuart se envolve e se apaixona pela bela e estilosa Astrid (Sheryl Lee) que vive uma estranha relação com Klaus Voormann (Kai Wiesinger). Após Klaus assistir uma das apresentações, ele fica entusiasmado com a banda, e convence a fotógrafa Astrid (Sheryl Lee), a apresentá-los para o circuito alternativo da cidade. Aos poucos Sutcliffe se aproxima de Astrid e se afasta cada vez mais do grupo, a ponto de faltar ao convite para gravarem seu primeiro disco como banda de apoio de Tony Sh

Música para Sentir; 'Everybody's Gotta Learn Sometime', Beck (2004)

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Música para Sentir; 'Everybody's Gotta Learn Sometime', Beck (2004) Tente não desabar. Tente não desabar, por mim. Hoje eu já não existo mais. Você olha através de mim. Escreva uma carta sem fim dizendo 'eu te amo'. Será o suficiente pra esquecer. Pergunte a ele se alguém se importa. Quem é o amor que importa hoje?. Eu e você. Iguais e diferentes. Diga á todos que o tempo não passará. Será que eles podem te ouvir chamar? Olhos marejados esperando o golpe final. Meu coração está velho e esperando. Esperando o momento certo de fugir. Escapar... Esconder... E não se render... Eu também quero você... Mas não sei se quero o tempo todo. Será que alguém pode esperar? Um velho se decidir...

Discoteca Básica; 'Radio-Activity', Kraftwerk (1975)

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Discoteca Básica; 'Radio-Activity', Kraftwerk (1975) Kraftwerk - o primeiro grupo pop moderno. Dizemos moderno para associá-lo à era contemporânea, à era da máquina, da eletrônica e do computador. "Radio-Activity" trata de um dos aspectos mais marcantes da contemporaneidade - as revoluções ocorridas no campo da comunicações. O LP é de 1975, mas é impressionante como o disco vai ficando cada vez mais atual a cada ano que passa. Ele serve para mostrar a posição única do grupo como o pioneiro da música eletrônica dentro do cenário pop. A eletrônica já estava invadindo a música alemã desde a década de 50, no centro de pesquisas eletrônicas de Darmstadt, fundado por Stockhausen. Foi deste centro de pesquisas que saíram Holger Czukay e Schmidt para fundar o Can. Ao lado do Kraftwerk, o Can foi a outra espinha dorsal do rock alemão da década de 70, embora os dois grupos propusessem utilizações diferentes da eletrônica. Os integrantes do Kraftwerk são de Düsseldorf.