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Mostrando postagens de julho, 2018

Música + Cinema; 'Radiohead - Meeting People Is Easy' (1998)

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Música + Cinema; 'Radiohead - Meeting People Is Easy' (1998) Dirigido por Grant Gee Meeting People is Easy  é um documentário que traz uma revelação para os fãs de música em geral: fazer música não é divertido, é trabalhoso; fazer um show não é fácil e por aí. O documentário foi dirigido e filmado por  Grant Gee  no olho do furacão: assim que o  Radiohead  se tornou a banda mais comentada ao lançar o seu extraordinário  Ok Computer . O documentarista segue a turnê da banda, as entrevistas, as premiações e revela uma banda não só completamente despreparada para o assédio que recebeu, como também criou quase um complemento para o disco. É muito fácil dizer que Radiohead é uma banda deprimente, quando na verdade qualquer um que pare para prestar atenção nas letras de suas músicas irá encontrar um compositor extremamente preocupado com as relações humanas em nossos tempos em que a tecnologia manda e nós somos suas putinhas (perdoem o francês). O visual do documentário uti

Discoteca Básica; 'Killer', Alice Cooper (1971)

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Discoteca Básica; 'Killer', Alice Cooper (1971) Março de 73: durante uma vernissage nas galerias Knoedler, em Nova York, Salvador Dali desvela para o mundo seu holograma do Alice Cooper. A obra em 3D também inclui um cérebro humano, um dos famosos "relógios flácidos" de Dali e uma bomba de chocolate - para o artista, símbolos do som do grupo. No meio da festa alguém pergunta a Alice se Dali tinha ouvido seus discos. "Não tenho a mínima ideia", retrucou o cantor. "Mas o que adoro em Dali é que ele não faz sentido. Ele me disse que queria fazer nosso holograma porque éramos as pessoas mais confusas que já tinha visto. Esta é a única coisa que temos em comum: confusão." E que confusão para lá de surreal Alice Cooper instalou na cena musical americana, no começo dos anos 70. Mais que o V.U., os Stooges, Kiss ou os New York Dolls, fora eles - Alice Cooper (aliás, Vincent Furnier, vocal), Michael Bruce (guitarra), Glen Buxton(guitarra)

Shows Completos;PJ Harvey Ao Vivo no Festival Eurockéennes, Paris, França - 03-07-2004

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Shows Completos;PJ Harvey Ao Vivo no Festival Eurockéennes, Paris, França - 03-07-2004 Hoje, a musa Polly Harvey está em uma fase mais calma e serena, mas até o meio da década passada, ela ainda estava na onda de sentar a mão nas guitarras sujas ao lado do atual Red Hot Chili Peppers Joshua Klinghoffer na turnê que promovia o álbum 'Uh Huh Her', de 2004. Turnê aliás que passou por aqui no mesmo ano, no extinto TIM Festival. Show imperdível para as viúvas dessa fase de PJ Harvey; Setlist 01. 'Uh Huh Her' 02. 'The Whores Hustler and the Hustler's Whore' 03. 'Who The Fuck?' 04. 'The Letter' 05. 'Dress' 06. 'Evol' 07. 'A Perfect Day Elise' 08. 'Victory' 09. 'You Come Through' 10. 'The Darker Days of Me & Him' 11. 'Down By The Water' 12. 'The Life & Death of Mr. Badmouth' 13. 'Good Gortune' 14. 'Meet Ze Monsta' 15. 'Cat On

Músicas para salvar sua vida; 'Tiny Dancer', Elton John (1971)

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Músicas para salvar a sua vida;  'Tiny Dancer', Elton John (1971) Faixa 1 do lado A de 'Madmen Across the Water' Lançado em Maio de 1971 (Uni Records). Lançada como compacto em Fevereiro de 1972 Composta por Elton John e Bernie Taupin. Produzida por Gus Dudgeon A musa inspiradora por trás da 'pequena dançarina' é Maxine Feibelman, interesse romântico de Bernie Taupin, co-autor da canção.  Durante a turnê de 1970, Maxine acompanhou todos os shows do lado do palco e dançava efusivamente. A letra descreve exatamente o que acontecia naquela altura da turnê; 'Menina de jeans. Dama de L.A.. Costureira da banda... Olhos bonito, sorriso pirata. Você irá se casar com um música!'. E eles se casaram... Coincidentemente, pouco antes do lançamento do single. Bernie Taupin acompanhou Elton John por toda sua carreira, sempre fazendo as vezes de letrista. O relacionamento acabou por influenciar suas composições. Mais tarde i

Disco da Semana; 'Fatherfucker', Peaches (2003)

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Disco da Semana; 'Fatherfucker', Peaches (2003) Em “Fatherfucker”, segundo álbum da insana Peaches, o som dela cresceu nitidamente. Mais sujo, mais sexy, mais eletrônico, mais rock e mais cheirado, se é que vocês me entendem. Um pulo de qualidade muito grande. De cara, com a quase vinheta “I don’t give a fuck’, o resultado mezzo Joan Jeet (sampleada nessa musica) mezzo Courtney Love já aparece. As letras, diferentemente do álbum anterior, o extremamente eletrônico “Teaches of Peaches”, continuam obscenas, mas mais fluentes e divertidas agora, como na bissexual “I U She”. A parceria com Iggy Pop é felicíssima e mostra definitivamente o talento dela; Tudo que tem cara de putaria, sexo, drogas e punk, entra no caldeirão. A hilária e divertidíssima “Shake Yer Dix” é mais um exemplo; Batida marcada e pesada e letra insana. Funk carioca pra gringo ver. A Melhor do disco, pelos dois motivos. Mais um exemplo disso é “Operate”, com aquela batidinha a lá MC alguma coisa.

Discoteca Básica; 'Proud Mary: The Best of Ike & Tina Turner', Ike & Tina Turner (1991)

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Discoteca Básica; 'Proud Mary: The Best of Ike & Tina Turner', Ike & Tina Turner (1991) Está certo que o Ike Turner foi um péssimo maridão e sua ficha incluia várias estadias em prisões do estado da Califórnia por consumo e tráfico de cocaína. Em compensação ele foi o homem que gravou em 51 - com apenas 20 anos! - o primeiro disco de rock'n'roll da história ("Rocket 88") junto a banda Kings Of Rythm. Foi quem descobriu e lançou aquela mulher, quem montou um dos shows mais tórridos dos anos 60 - em competição direta com James Brown - e gravou os 23 singles que compõem essa coletânea indispensável. Assim, ele não pode ser de todo ruim.   Basta uma rápida olhada na biografia de Ike e Tina Turner para sacar como os produtores de Hollywood estavam dormindo no ponto. E até mesmo o recém-lançado filme "What's Loves Go To Do With It", não deve dar conta da história desse casal que começou do nada , que virou lenda e que acabou