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Mostrando postagens de junho, 2019

Músicas para salvar sua vida; 'Maybe I'm Amazed', Paul McCartney (1970)

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Músicas para Salvar sua Vida;  'Maybe I'm Amazed', Paul McCartney (1970) Faixa cinco do Lado B de 'McCartney' Lançado em Abril de 1970 (Apple Records/EMI) Lançada em compacto ao vivo em 1977 Composta e Produzida por Paul McCartney A simples e sincera letra de 'Maybe I'm Amazed' relata como a falecida esposa de Paul McCartney, Linda Eastman, ajudou durante o turbulento processo de separação dos Beatles em 1969. Mais tarde, ele recordou que a música foi escrita para o casal. 'Todas as canções de amor que escrevo são para ela', comentou Paul em sua biografia. Os dois ficaram juntos por vinte e nove anos, até a morte de Linda em 1998, aos 56 anos. Nos Wings, banda que Paul montou após sair do Fab Four, ela entrou como tecladista quase que como uma resposta a inclusão de Yoko Ono na Plastic Ono Band de John Lennon. Mesmo depois da dissolução da banda, ela continuou a se apresentar com o marido. A Letra

Música + Cinema; 'Get On Up - A História de James Brown', de Tate Taylor (2014)

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Música + Cinema; 'Get On Up - A História de James Brown', de (2014) (Download) Assim como  Não Estou Lá , o filme que mistifica a figura de  Bob Dylan  para examiná-la enquanto fenômeno,  James Brown  ( Get On Up , 2014) também tenta refazer o trajeto do seu biografado a partir de retalhos sem ordem cronológica. James Brown como velho louco nos anos 80, como órfão de lar partido, como inventor e disseminador do funk nos anos 60 e 70, como promessa gospel em 1950, como Padrinho do Soul - tudo ao mesmo tempo. Ao contrário do longa de  Todd Haynes , porém, que removia de cena a figura de Dylan, ao transformá-lo em muitos, o diretor  Tate Taylor  faz de James Brown a repetição de uma única silhueta. Em  Não Estou Lá , Dylan existia de fato enquanto fenômeno, impregnava as coisas que tocava, os lugares que visitava. Em  James Brown  o que temos é o descontexto, uma figura que transita de lugar a outro como um fantasma mutante, e que, ao contrário do James Brown real, não

Discoteca Básica, 'Reggatta de Blanc', The Police (1979)

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Discoteca Básica, 'Reggatta de Blanc', The Police (1979) Gravado nos estúdios Surrey Sound, o segundo álbum do Police registra um rápido momento de paz entre os integrantes da banda. Além dos três, só o produtor Nigel Gray e o empresário Miles Copeland - irmão de Stewart - assistiram às gravações. A revolução sonora que se ouve ao longo do álbum é fruto da modernização dos equipamentos utilizados pela banda. O disco é marcado pelas brincadeiras de Andy Summers com os primeiros modelos de efeitos eletrônicos - chorus e delays pré-históricos - e pela incrível performance de Stewart Copeland, que chegava à configuração definitiva de sua bateria ao aliar timbres típicos do reggae à sofisticação dos primeiros efeitos digitais desenvolvidos para o instrumento. Não há como negar: "Reggatta De Blanc" é um dos pilares do que mais tarde convencionou-se chamar de "rock dos anos 80". Impulsionado pelos megahits "Message in A Bottle" e "

Música + Livros; 'Cash', Johnny Cash e Patrick Carr

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Música + Livros; 'Cash', Johnny Cash e Patrick Carr. A história de Johnny Cash, uma das maiores lendas da música, tanto nas origens do Rock'n'Roll nos anos cinquenta, quanto no Country e no Gospel, é algo quase impossível de transcrever com vivacidade para qualquer meio de comunicação. O filme 'Walk The Line', de James Mangold consegue romantizar sua história com a sua eterna parceira June Carter e diversos outros livros tentaram contar a mitologia de sua vida, principalmente 'Man In Black', lançada em 1975. Mas nenhuma conseguiu tão profudamente quanto essa auto-biografia, escrita por Cash em conjunto com o jornalista Patrick Carr. Lançada em 1997 lá fora, só recebeu uma versão nacional em 2013, fazendo com que muita coisa ficasse de fora, já que Cash morreu em 2003. Nesta postagem, via Catraca Livre, disponibilizamos as primeiras trinta e três páginas para leitura online, que formam todo o primeiro capítulo do livro. Também, para co

Disco da Semana; 'A Moon Shaped Pool', Radiohead (2016)

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Disco da Semana; 'A Moon Shaped Pool', Radiohead (2016) Depois de um hiato de cinco anos, desde o ‘diferentão’  King of Limbs ,  que tinha a mesma pegada de  Kid A e Amnesiac  e com uma das faixas mais belas da discografia do Radiohead, foi lançado  A Moon Shaped Pool , através de uma estratégia de marketing impecável, que conseguiu a atenção que eles precisavam pra jogar no nosso peito mais uma bomba. Em matéria de densidade, o disco não deve nada a nenhum outro feito pelo Radiohead. Pelo contrário, parece que dentro da mecânica de produção, esta densidade está mais controlada e equilibrada do que nunca, parece que de uma vez por todas a música não está mais engolindo ninguém, mas dada a nós na palma da mão para escolhermos se queremos ou não imergir nela. A tristeza que ele traz (quase indissociável do Radiohead) é mais calejada e bonita, se parecendo menos com a de um jovem frustrado com o peso do mundo e mais com a de um senhor que anda devagar na rua, em um

Shows Completos; Savages, Ao Vivo em Chicago, Sound Opinions 29-06-2013

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Shows Completos; Savages, Ao Vivo no Sound Opinions 29-06-2013 Como seria se um dos melhores shows do último Lollapalooza acontecesse no seu devido lugar, em um clube escuro e esfumaçado? Aqui estão elas; Savages, em um set list completo, praticamente idêntico ao tocado por aqui, em uma performance apaixonante e intensa, gravada em Chicago para o programa 'Sound Opinions'. Confira o tracklist; 01. 'I am Here' 02. 'City's Full' 03. 'Flying to Berlin' 04. 'Shut Up' 05. 'Strife' 06. 'Waiting for the Sign' 07. 'No Face' 08. 'She Will' 09. 'Hit Me' 10. 'Husbands' Mais informações; savagesband.com/