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Mostrando postagens de agosto, 2019

Discoteca Básica; 'The Queen Is Dead', The Smiths (1986)

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Discoteca Básica; 'The Queen Is Dead', The Smiths (1986) TaIvez ainda seja cedo demais para avaliar o verdadeiro impacto dos Smiths na história do rock' n 'roIl e da cultura pop. Poucas vezes foi tão rápido e fácil conquistar a adulação simultânea de público e crítica, pelo menos na velha Grã-Bretanha. E as primeiras manifestações mágicas da parceria Morrissey/Marr - singles preciosos como "Hand In Glove" e "What Difference Does It Make?" - já chegaram com sabor de clássicos instantâneos. Por outro lado, não é nada fácil encontrar traços de suas influências na atual geração de bandas ... Os Smiths foram o último suspiro de originalidade no rock britânico, a última banda relevante da explosão indie e  o último legado da linhagem de Manchester que havia dado Buzzcocks e Joy Division. Seus verdadeiros trunfos estavam em suas excentricidades: conseguiram soar ao mesmo tempo extremamente punk e pop, sem contar o homoerotismo celibatári

MÚSICA + CINEMA; 'Control - A História de Ian Curtis' ('Control', 2007)

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Música + Cinema; 'Control - A História de Ian Curtis' ('Control', 2007)  Dirigido por Anton Corbijn Os últimos anos da vida de Ian Curtis (Sam Riley), vocalista da lendária banda inglesa Joy Division. Curtis, que teve uma trajetória curta e intensa, ficou famoso por seu talento de letrista e por suas performances épicas à frente da banda. Sofrendo com os ataques de epilepsia, sem saber como lidar com o seu talento e dividido entre o amor por sua mulher e filha e um caso extraconjugal, ele se enforcou em 18 de maio de 1980, aos 23 anos. O cinema adora alguém que possa transformar em mártir. De heróis da história antiga a revolucionários contemporâneos, essas figuras são recorrentes. Melhor ainda se forem artistas, atormentados e morreram jovens. De Sylvia Plath a Kurt Cobain todos já ganharam sua cinebiografia. Por isso é de se estranhar a demora para surgir uma ficção sobre Ian Curtis, líder da banda Joy Division, que se matou aos 23 anos em 1980, pouco

Discoteca Básica; 'Pérola Negra', Luiz Melodia (1973)

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Discoteca Básica; 'Pérola Negra', Luiz Melodia (1973) Algumas vidas se revelam como nota de rodapé, a sombra, o apêndice de um único gesto da juventude. Por mais que um artista queira se subtrair do estigma, este se impõe contra a vontade do criador, como letra marcada a feno. Aos 46 anos de idade, o compositor e cantor carioca Luiz Melodia tenta esquecer em que ano estamos - exatamente como nos versos de "Pérola Negra". a faixa-título do seu primeiro LR de 1973. Houvesse ele abandonado a carreira para virar contrabandista na África, como o poeta Arthur Rimbaud (outro maldito pelos feitos juvenis), ainda assim seria lembrado por causa de Pérola Negra. Estacou ali, aos 23 anos, num ano que todo mundo já esqueceu, salvo ele. Melodia extraiu material do Estácio, bairro-berço do samba clássico, cuja forma foi fixada em 1931 pelos bambas do local, como Ismael Silva. Bide, Balaco e Brancura. Seu pai, o violonista Osvaldo Melodia, freqüentava a roda de bambas, e

Disco da Semana; 'The Hope Six Demolition Project', PJ Harvey (2016)

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Disco da Semana; 'The Hope Six Demolition Project', PJ Harvey (2016) Em seus primeiros álbuns, Polly Jean Harvey queria nos passar uma sensação autobiográfica, o som de uma jovem mulher derrubando portas portas para assumir o patriarcado, demarcando sua visão pessoal sobre o feminismo, e expressando uma desaprovação furiosa das expectativas quanto a como uma mulher tem  que agir, pensar e sentir. Ultimamente, seus álbuns têm se expandido para fora, para contar histórias. Ou 'a' história. Visões e estudos sobre violência, guerra e pobreza. Seu álbum anterior, "Let England Shake", explorou a carnificina psíquica que a primeira guerra mundial proporcionou a sua Inglaterra natal. Já o novo álbum, 'The Hope Six Demolition Project', é praticamente um documentário poético jornalístico sobre relatos  e experiências sobre três lugares específicos;  Kosovo, Afeganistão e Washington, DC. E o que ela conseguiu foi um dos melhores discos de prote

Música para Sentir; 'Wake Up!', Arcade Fire (2003)

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Música para Sentir; 'Wake Up!', Arcade Fire (2003) Amadurecimento é uma benção. Benção? De quem? Eu quero somente entender o porque das coisas sem saber da verdade. Eu quero só ser mais um sorriso amarelo na multidão. Nada mais importa. O meu coração não precisa de tudo mesmo. Uma marcha, talvez. Precisamos de uma marcha. Fúnebre, porém singela. Épica, porém pequena. Construída sobre a melancolia dos mais velhos. Erguida nos ombros cansados dos anos oitenta. Trinta anos de idade. Talvez, e sempre, seja a hora de acabar. Um grito de libertação! Eu corro pelas ruas gritando o seu nome! Liberdade! Amor! Eu quero sumir no cinza da poluição... Eu quero chorar só mais uma vez. É verdade! Me faz chorar mais uma vez. A melodia perfeita pela milésima vez. Eu quero cantar a redenção. Redenção dos infelizes. Perdemos o sentido para chegarmos aqui. Todos nós estamos velhos demais para nos importamos com a imagem. Faça a sua vida andar. Faça a sua vida ser melhor. Faça a su

As Favoritas de... Thomas Mars (Phoenix)

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As Favoritas de... Thomas Mars (Phoenix) Nascido em 1976, Thomas Mars cresceu em Versailles, na França e formou o Phoenix com colega de escola Chris Mazzalai no início dos anos 90. Com a adição do irmão mais velho de Mazzalai, Laurent Brancowitz, (cuja banda anterior tinha se dissolvido, e depois se reformado como o Daft Punk) e Deck d'Arcy, o quarteto francês lançou o debut em língua Inglesa, 'United',  em 2000.  O sucesso demorou um pouco, mas três álbuns depois, em 2009,  Wolfgang Amadeus Phoenix os colocou definitivamente mapa dos EUA, especialmente, com os hits '1901' e 'Lisztomania', que deram a banda um Grammy. Mars é casado com Sofia Coppola, e vive em Paris. Na sua lista, conseguimos delinear perfeitamente as influências da sua banda.  Para ler os textos originais, com comentários, em Inglês, clique aqui . Tracklist; 01. 'Jamais Content', Alain Souchon 02. 'Love Missile F1-11', Sigue Sigue Sputnik 03.