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Discoteca Básica; 'Too Much Too Soon', The New York Dolls (1974)

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Discoteca Básica; 'Too Much Too Soon', The New York Dolls (1974) Uma garagem, guitarras, baixo e bateria: rock simples e direto, tocado muito alto, pegando na veia. Esta história começou durante os anos 60 com o surgimento de inúmeras bandas americanas em resposta à "invasão britânica" capitaneada pelos Beatles e os Stones, baseadas em um despojamento musical que se cristalizaria no som demencial de grupos como o Velvet, os Stooges e o MC5. Serviu de estopim para a explosão do punk em 76 e continua a ser contada até hoje, através de sua influência em diversas tendências do rock contemporâneo. Esta história tem um capítulo especial reservado para as "bonecas de Nova York". No visual, os Dolls levavam às últimas conseqüências - beirando o escracho total - a androginia sugerida pelo glitter que se projetava nas figuras de David Bowie e Marc Bolan: maquilagem pesada, bijuterias e roupas femininas. Em termos musicais, foram essenciais no processo de

Disco da Semana; 'Kasabian', Kasabian (2004)

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Disco da Semana; 'Kasabian', Kasabian (2004) Vocês se lembram do Stone Roses? Sim, a banda que já foi chamada de 'os novos Beatles' pelas revistas sensacionalistas inglesas. Que lançou um grande disco no começo dos anos noventa e demorou cinco anos para fazer um segundo. Que, no final das contas, teve como principal qualidade revelar o talento do vocalista Ian Brown (que fez discos excelentes na sua carreira solo) e do baixista monstro Mani (atualmente no Primal Scream). E, claro, o guitarrista Jonh Squire... Mas ninguém quer se lembrar do Seahorses, certo... Pois bem, os anos dois mil já também tem o seu Stone Roses! O Kasabian é um quarteto britânico que bebe na fonte de seus compatriotas e adiciona mais temperos eletrônicos.  Nesse disco, a banda não esconde de ninguém sua influência, mas soa moderna e, principalmente, dançante. Rock feito pra ser remixado. Já de cara o disco conquista pela peso-pesado 'Club Foot'. Um esporro dançan

Música + Livros; 'Neil Young - A Autobiografia' (2012)

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Música + Livros; 'Neil Young - A Autobiografia' (2012) Apesar do título, esta não é a autobiografia de Neil Percival Young, mas sim um apanhado de memórias acumuladas pelo bardo canadense ao longo de seus (à época) 65 anos muito bem vividos, a julgar pelo que ele conta. Escrito (durante mais ou menos um mês, sem interrupções, pelo menos do que se apreende da leitura) um pouco em sua fazenda no norte do estado da  Califórnia , e outro tanto durante uma estadia em sua casa no Havaí, o livro traz Neil relembrando fatos de sua jornada nesta existência (sem nenhuma ordem cronológica específica), bem como muitas reflexões sobre suas crenças pessoais, medos e incertezas, tudo narrado de uma forma bastante informal e descontraída, o que faz com que, raramente, tenhamos vontade de largar a leitura no meio. Ao longo das páginas, Young vai narrando o processo de criação e/ou gravação de certas canções ou álbuns de sua carreira (não todos, infelizmente), sem se aprofundar muito no

Favoritos da casa; Top 20 Lados 1, Faixas 1 (Parte 2)

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Favoritas da Casa; Top 20 Lados 1, faixas 1 (Parte 1) Inspirado por essa cena do filme "Alta Fidelidade", de 2000, resolvi montar o meu Top 20 com as melhores músicas de abertura de discos.   Hoje, as dez mais! 10. "Movin' On Up" Primal Scream Lançada em 23 de s etembro de 1991. Faixa 1 de "Screamadelica", 1991. Referências; "Amazing Grace" Elvis Presley , "Tumbling Dice" The Rolling Stones Curiosidade; "Movin' on Up" abre o album em um tom muito similar a "Tumbling Dice", dos Stones. Originalmente uma balada, ganhou força quando a abertura foi acelerada sem querer no estúdio. Algumas linhas do refrão são idênticas a "Amazing Grace", hino gospel famoso nas vozes de Elvis Presley e Aretha Franklin. 09. "Come Together" The Beatles Lançada em 6 de outubro de 1969. Faixa 1 de "Abbey Road", 1969. Refer ência; "You Can't Catch Me