As 100 músicas que influenciaram o Radiohead Rock alternativo, Música clássica, IDM, Krautrock, Hip-Hop, Jazz, Folk... Tudo isso e um pouco mais. O Radiohead começou como uma banda essencialmente influenciada pelo Rock mais alternativo feito entre o final dos anos setenta e final dos oitenta. Bandas como Talkng Heads, Pixies e R.E.M. eram até óbvias demais de serem citadas. A partir de 'OK Computer', as influências começaram a se expandir e englobar outros ritmos e alcançaram seu ápice na fase 'Kid A'/'Amnesiac', onde podemos ouvir do Free Jazz de Charle Minguns a IDM de Autchere passando pelo Krautrock de Can e NEU! Desde o ábum de 2003, 'Hail to the Thief', a banda é uma grande mistura das influências adquiridas desse período, misturando tudo em músicas díspares porém conexas. De Chopin a M.I.A.  Depois de um trabalho de pesquisa em diversas páginas dedicadas a banda, playlists diversos e entrevistas da banda, chegamos a 100 músic

Discoteca Básica; 'Tropicália ou Panis Et Circensis', Vários artistas (1968) "A música não existe (...). Sei que alguma coisa nova se cria a partir daí e o resto não me interessa" (Rogério Duprat). "Ê bumba-iê-iê-boi" (Gilberto Gil & Torquato Neto). "Nara - Pois é... e o Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga... e Pixinguinha... Os Mutantes - Pois é... e os Jefferson's Airplane (sic) e os Mamas & the Papas... e..." Maio de 68. Vietnã. Barricadas em Paris. Passeata dos cem mil, Rio de Janeiro. Primavera de Praga. Marthin Luther King. Flower power, 2001 - Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. AI-5. Panteras negras. Arte Pop. Crimes, espaçonaves guerrilhas. Não são absolutamente memórias pessoais. Fragmentos da iconografia da época. O primeiro passo quando a tarefa é falar de alguma obra emblemática de uma época (sobretudo se você não esteve lá) é pesquisar todo o material disponível para reconstituir o cl

Mojo Magazine Apresenta... Abbey Road Now! (Playlist) A revista britânica MOJO é a melhor publicação musical do mundo. Ponto. Variada, sem variar. Ou seja, fala de boa música, sem se importar com época. Em um mês, você da de cara com os Kinks na capa, como se a banda estivesse no auge, ou com os hypados Black Keys. Tudo com textos detalhados, críticos e voltados para que tem conhecimento musical. Ou pelo menos, almeja ter. Além da revista por si só ser um presente, eles sempre encartam CD's especiais temáticos, normalmente, relativos a matéria principal. Então, para homenagear e espalhar essa ideia, o Desconstruindo o Pop! vai publicar semanalmente um playlist com as faixas contidas em algum destes disquinhos. E pra abrir, vamos com a edição de Setembro de 2009, contendo uma compilação de releituras recriando o clássico 'Abbey Road', que completava quarenta anos naquela época (e quarenta e cinco em outubro próximo). Há duas maneiras para se fa

As favoritas de Stephen Malkmus  (Pavement, The Jicks)  Hoje, na seção 'As favoritas de...', vamos com o gênio low-profile Stephen Malkmus, vocalista e letrista da seminal banda de college rock americano Pavement e, atualmente, com a The Jicks. Malkmus desfila bom gosto e algumas surpresas que remetem a década de sessenta. Para conferir os comentários que ele fez sobre cada faixa, clique aqui (em Inglês). Tracklist; 1. 'California Dreamin'', The Mamas & The Papas 2. 'Purple Haze', The Jimi Hendrix Experience 3. 'Kill The Poor', The Dead Kennedys 4. 'Unsatisfied', The Replacements 5. 'Sister Ray', The Velvet Underground 6. 'Cross Bones Style', Cat Power 7. 'Camera', R.E.M. 8. 'The Killing Moon', Echo & The Bunnymen 9. 'It's a Rainy Day (Sunshine Girl), Faust 10. 'It's a Hectic World', The Descendents 11. 'No More Kings&#

Discoteca Básica; 'The 25th Anniversary Album', Eddie Cochran (1985) Um acidente de automóvel fixou a idade com que Eddie Cochran seria lembrado: 21 anos. Sempre jovem, com topete de brilhantina e guitarra em punho - o rocker clássico! Sua rebeldia começou aos 16 anos, quando abandonou a escola e caiu na estrada do rock'n'roll (com Hank Cochran, que não era seu parente, apesar do duo se chamar The Cochran Brothers). Aos 17 anos descobriu Elvis Presley (então em começo de carreira) e o rockabilly. Atropelou-se rumo a Memphis, tentou gravar na legendária Sun Records... Mas só conseguiu sua primeira sessão solo um ano depois (setembro de 1956) no pequeno selo Crest. O resto da lenda está registrada em vinil... Como a maioria dos desbravadores, a carreira de Eddie Cochran é melhor abastecida de compactos do que de LPs originais. Não faltam, contudo, compilações. O presente álbum (duplo), além de trazer as faixas fundamentais, inclui takes alternativos, versõe

Música para sentir; 'This Mess We're In', PJ Harvey & Thom Yorke (2000) Chega um momento, em relacionamentos de compromisso, que as coisas literalmente 'empacam'. Explico: esperam tudo de você. Falando como um homem 'não-maduro' que sou, as coisas começam a perseguir você até que, já não importa mais. Parece que, depois de um certo tempo, esperamos apenas que algo aconteça. Uma bomba? Um dia sem sexo? Casamento!!!!!!!! Não, apenas uma sensação de que não há mais nada o que se fazer, a não ser esperar. Isso é muito ruim, quase torturante. Não há saída. Quando as brigas se tornam tão estúpidas, que não parecem brigas, parecem apenas 'motivos' para a não-estagnação total. É tudo muito desgastante e engraçado. O amor é claro, é tratado como 'moeda de troca'; quando tudo está desmoronando, um 'eu te amo' dito com arrependimento, segura o barranco. Tudo é simples como enredo de novela do globo, mas, assim como os ro

Videodrome; 'We Used to Wait' / 'The Wilderness Downtown', Arcade Fire (2010) Dirigido por Chris Milk Arcade Fire lançou um álbum, The Suburbs, que definiu a infância sem rumo de uma geração. Portanto, é justo que a banda criasse um vídeo da música que é tão interativo como o mundo em que essa geração vive agora. Definir "We Used to Wait", dirigido por  Chris Milk, "The Wilderness Downtown", o primeiro vídeo de música em HTML5 ( clique no link para a experiência completa), permite que os telespectadores definam seu próprio bairro de infância como o pano de fundo para um adolescente enquanto ele corre pelas ruas e se esquiva de árvores virtuais. O público pode interagir com bandos de pássaros pretos e até mesmo escrever ramificações de mensagens para sí mesmos na infância. É  primeiro vídeo que realmente aproveita a era digital - e um dos mais pessoais que você irá ver.

Música + Cinema; 'Miles Ahead - A Vida de Miles Davis', de Don Cheaddle (2016) Miles Ahead, filme biográfico de Miles Davis, dirigido e interpretado por Don Cheadle, terá estréia no dia 1 de abril de 2016. Segundo a EW, em vez de fazer uma biografia convencional do nascimento a morte, Chedle construiu a narrativa focada no ano de 1979, período em que Davis passou por um “ostracismo artístico”, se envolveu em confusões para recuperar uma fita de gravação valiosa e viveu romance com a dançarina Frances Taylor (interpretada por Emayatzy Corinealdi). No trailer, Cheadle confirma que a escolha de Vince Wilburn, sobrinho de Davis, foi assertiva: o ator “encarna” o trompetista. Em 2006, após Miles Davis ser introduzido ao Hall da Fama do Rock, Wilburn disse que Don Cheadle seria o melhor ator para interpretar seu tio no cinema. Dez anos depois, o filme financiado por capital coletivo vai para a telona com distribuição da Sony Pictures Classics. Em outro, Miles deixa que

Desconstruindo o Pop! Playlist # 15; 'It's unfortunate what we find pleasing to the touch and pleasing to the eye is seldom the same'.

Shows Completos; Placebo, Sziget Festival 2014, Budapeste, Hungria O Placebo é uma banda sobrevivente dos anos noventa. Sempre underground, porém sempre com um som que é propenso a grudar na cabeça. Grandes na Europa o suficiente para fechar palcos em festivais, a banda segue lançando discos legais com letras confessionais de Brian Molko. Nesse show em Budapeste, na Hungria, em 2014, a banda faz um set sensacional, que ainda inclui uma cover de Kate Bush. Confira; Set list; 00:04  - B3 05:00  - For What It's Worth 08:05  - Loud Like Love 13:27  - Every You Every Me 17:39  - Scene Of The Crime 21:43  - A Million Little Pieces 26:33  - Rob The Bank 30:16  - Too Many Friends 34:17  - Space Monkey 38:30  - One Of A Kind 42:30  - Exit Wounds 48:11  - Meds 52:31  - Song To Say Goodbye 56:30  - Special K 1:01:12  - The Bitter End 1:07:49  - Running Up That Hill 1:13:05  - Post Blue 1:16:39 - Infra Red

Discoteca Básica; 'Greatest Hits', Al Green (1975) A cidade de Memphis, no Tennessee, é um ponto crucial na história do blues, rock'n'roll e, posteriormente, do soul. Desde a chegada de bluesmen como B.B.King e Howlin Wolf no final dos anos 40, passando pela lendária gravadora Sun - fundada em 52 pelo DJ Sam Phillips, na qual se revelaram Elvis Presley, Carl Perkins e Jerry Lee Lewis - até o conglomerado Stax/Volt, panteão sagrado do soul nos anos 60 (Booker T. And The MG's, Otis Redding, Sam And Dave, Wilson Pickett etc.), a cena local sempre foi de uma riqueza impressionante. Esta tradição continuaria durante a década de 70 com a gravadora Hi, criada em 56 pelo empresário Joe Cuoghi, no rastro do sucesso da Sun. De início dedicada apenas a números instrumentais a companhia firmou-se realmente na primeira metade dos anos 60, com os primeiros hits. Mas a ascensão definitiva da Hi viria com a integração do trompetista Willie Mitchell ao seu cast.