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Discoteca Básica; 'Rocks', Aerosmith (1976)

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Discoteca Básica; 'Rocks', Aerosmith (1976)   O ano de 76 foi um divisor de águas no calendário do rock. Os primeiros acordes do punk marcaram a ruptura com o passado de um gênero que evoluiu além de suas medidas. Mas nem todos os grupos que surgiram no início da década ou antes, haviam virado dinossauros ou então trocado a rebeldia por aquelas soníferas progressões sinfônicas.  Herdeiro direto do passado do Led Zeppelin e dos Rolling Stones, o Aerosmith estava disposto a manter viva a tradição, com sua orgia de rock/adrenalina unindo seus amplificadores envenenados a distorções nos últimos limites. O grupo surgiu em 70, como o trio Chain Reaction, em New Hampshire, EUA. Era composto por Steven Tyler (que na época era o baterista), Joe Perry (guitarra) e Tom Hamilton (baixo). ComTyler assumindo os vocais e a adição de Brad Whitford (segunda quitarra) e de Joey Kramer (bateria), eles encontraram a formação definitiva, que foi modelar seu som numa base qu

Favoritos da Casa; Os 200 Discos que mais ouvi na vida

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Listas; OS 200 Discos que mais ouvi na vida Disco? Cd? Mp3? Streaming?  Hoje em dia, tudo é a mesma coisa... Quem tem dinheiro, compra os albuns em vinil, como antigamente, só que agora eles tem uma qualidade absurda (tanto que quase todos são duplos ou triplos) e muito mais caros. Ainda há que se conecte com o sentimento de posse da arte. Contribuir com a carreira dos artistas. Porém, o MP3, ou qualquer outro formato de mídia digital, é o momento e o futuro. Nunca teria conseguido juntar tudo que eu tenho de conhecimento musical se não fosse a democratização que começou com Sean Walker, lá atrás, com o Napster. Sério. Olha que, pra quem me conhece, sabe que que eu tenho muito disco e cd. Até fita cassete eu guardo! Mas hoje, principalmente com o quase ilimitado espaço de armazenamento, é muito fácil ter tudo. Na minha opinião, as coisas estão voltando para onde vieram; No começo da música pop, não haviam álbuns propriamente ditos. O artista gravava uma ou duas músicas e lançava

Discoteca Básica; "Black and White", The Stranglers (1978)

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Discoteca Básica; "Black and White", The Stranglers  (1978) Tenho a mania de fuçar nos sebos de discos usados. E também de revirar ofertas nas chamadas "lojas populares". É um hábito antigo, que já me rendeu descobertas inesperadas. A inaugural foi nos idos de 74, num desses "saldões". Entre duplas sertanejas e galãs bregas, encontrei duas coletâneas de Velvet Underground! Eram da série Pop Giants (com medonhas capas-padrão), do selo Polyfar - da atual PolyGram. Um "encalhe" que valia outro, pois até então nenhum outro trabalho do grupo tinha sido editado no Brasil. Dei de cara com achado semelhante alguns anos depois, ao me deparar outras duas jóias raras, disfarçadas de artigos em liquidação: "No More Heroes" e, especialmente, "Black And White", do quarteto inglês The Stranglers - que não se sabe pôr que cargas dÕágua foram lançados aqui pelo selo Copacabana, logo após as edições originais. O som dos caras

As Favoritas de... Iggy Pop!

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As Favoritas de... Iggy Pop! Em abril de 2007, a revista britânica Mojo preparou uma matéria especial com os Stooges e trouxe uma excelente entrevista com o cantor da banda, Iggy Pop. Como é de praxe da publicação, encartou um CD intitulado 'The Stooges Jukebox', onde Iggy traçava uma linha evolutiva nas suas canções preferidas, que acabaram por moldar o som de sua banda. O resultado é incrível. Confira o tracklist e ouça no talo! Tracklist; 01. 'Surfin' Bird', The Trashmen 02. 'Tutti Frutti', Little Richard 03. 'Breathless', Jerry Lee Lewis 04. 'Cotton Picker', Eddie Cochran 05. 'Tall Cool One', The Fabulous Wailers 06. 'Scorpio', Dennis Coffey 07. 'Rumble,' Link Wray 08. 'Moanin' at Midnight', Howlin' Wolf 09. 'Crawling King Snake', Junior Kimbrough & The Soul Blues Boys 10. 'Drug Store Woman'

Música para Sentir; 'Teardrop', Massive Attack (1998)

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Música para Sentir; 'Teardrop', Massive Attack (1998) Tum... Tum... Tum... Coração. De novo. De novo. Sangue acelerado tentando te aquecer. Dias frios. Vozes etéreas. Hipnose  pelo canto. Os ventos uivam sem direção e o meu corpo pára. Pára esperando pelo coração. Tum... Tum... Tum... Esvaziado do medo, seguindo pelo caminho do amor. Escolhas e perdas. Encontros e desencontros. Dia vira noite num piscar. Mas o coração não para. Por quê não? Ás vezes, é melhor deixar tudo cair de uma só vez. Tum... Tum... Tum... Pare. Justifique o seu dia. Pense em mim novamente. Lembre do que te faz chorar. Ás vezes, o vazio está aqui esperando, sentado ao lado da alegria. Olhe ao redor e lembre-se que você está sozinho. Sozinho. Descolorido e sem voz para gritar seu nome. Meu coração nunca para. Será o amor? Será o calor? O veneno que escorre das minhas veias é saboroso. O tempo não pára pra mim. Corre como o vento. Corre como sangue. Tum... Tum... Tum...

Desconstruindo o Pop! Playlist # 20 : 'Wanting people to listen, you can't just tap them on the shoulder anymore...'

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Desconstruindo o Pop! Playlist # 20 : 'Wanting people to listen, you can't just tap them on the shoulder anymore...'

Música + Cinema; 'Radiohead - Meeting People Is Easy' (1998)

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Música + Cinema; 'Radiohead - Meeting People Is Easy' (1998) Dirigido por Grant Gee Meeting People is Easy  é um documentário que traz uma revelação para os fãs de música em geral: fazer música não é divertido, é trabalhoso; fazer um show não é fácil e por aí. O documentário foi dirigido e filmado por  Grant Gee  no olho do furacão: assim que o  Radiohead  se tornou a banda mais comentada ao lançar o seu extraordinário  Ok Computer . O documentarista segue a turnê da banda, as entrevistas, as premiações e revela uma banda não só completamente despreparada para o assédio que recebeu, como também criou quase um complemento para o disco. É muito fácil dizer que Radiohead é uma banda deprimente, quando na verdade qualquer um que pare para prestar atenção nas letras de suas músicas irá encontrar um compositor extremamente preocupado com as relações humanas em nossos tempos em que a tecnologia manda e nós somos suas putinhas (perdoem o francês). O visual do documentário uti

Discoteca Básica; 'Killer', Alice Cooper (1971)

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Discoteca Básica; 'Killer', Alice Cooper (1971) Março de 73: durante uma vernissage nas galerias Knoedler, em Nova York, Salvador Dali desvela para o mundo seu holograma do Alice Cooper. A obra em 3D também inclui um cérebro humano, um dos famosos "relógios flácidos" de Dali e uma bomba de chocolate - para o artista, símbolos do som do grupo. No meio da festa alguém pergunta a Alice se Dali tinha ouvido seus discos. "Não tenho a mínima ideia", retrucou o cantor. "Mas o que adoro em Dali é que ele não faz sentido. Ele me disse que queria fazer nosso holograma porque éramos as pessoas mais confusas que já tinha visto. Esta é a única coisa que temos em comum: confusão." E que confusão para lá de surreal Alice Cooper instalou na cena musical americana, no começo dos anos 70. Mais que o V.U., os Stooges, Kiss ou os New York Dolls, fora eles - Alice Cooper (aliás, Vincent Furnier, vocal), Michael Bruce (guitarra), Glen Buxton(guitarra)

Shows Completos;PJ Harvey Ao Vivo no Festival Eurockéennes, Paris, França - 03-07-2004

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Shows Completos;PJ Harvey Ao Vivo no Festival Eurockéennes, Paris, França - 03-07-2004 Hoje, a musa Polly Harvey está em uma fase mais calma e serena, mas até o meio da década passada, ela ainda estava na onda de sentar a mão nas guitarras sujas ao lado do atual Red Hot Chili Peppers Joshua Klinghoffer na turnê que promovia o álbum 'Uh Huh Her', de 2004. Turnê aliás que passou por aqui no mesmo ano, no extinto TIM Festival. Show imperdível para as viúvas dessa fase de PJ Harvey; Setlist 01. 'Uh Huh Her' 02. 'The Whores Hustler and the Hustler's Whore' 03. 'Who The Fuck?' 04. 'The Letter' 05. 'Dress' 06. 'Evol' 07. 'A Perfect Day Elise' 08. 'Victory' 09. 'You Come Through' 10. 'The Darker Days of Me & Him' 11. 'Down By The Water' 12. 'The Life & Death of Mr. Badmouth' 13. 'Good Gortune' 14. 'Meet Ze Monsta' 15. 'Cat On