Eu Vi... "Cidade de Deus" de Fernando Meirelles (2002) Existe várias formas de nós encararmos 'Cidade De Deus'; Um relato, um testemunho, uma revolução, um martírio, um oportunismo. UM PUTA FILME... Sim, quer queiram ou não, o filme é tudo isso, de bom e de ruim, de acertos e tropeços. Transforma o drama de uma chaga aberta no Brasil há anos em um veículo videocliptíco das mazelas, das bondades, das vidas incomuns, como a de uma pessoa que nasceu presa na sua própria incapacidade de melhorar, e nas histórias cotidianas de quem só quer ser alguém na vida. O ritmo dita a sua emoção. No começo, com todo tipo de escudo preparado para vermos um filme violento e sério, somos jogados á uma história leve, romântica, por demais engraçada ás vezes. Quando nos acostumamos com esse ritmo, vemos aquela pobre criança ranhenta implorando pelo o que não conhece. Vemos a vida do comparsa do vilão ser tirada só por ele ser pentelho (e como era...). Onde está a risada agora?