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Música + Cinema; 'Procurando por Sugar Man' (2012)

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Música + Cinema; Download; Procurando por Sugar Man (2012)  A sessão 'Música + Cinema' não vai só comentar os filmes com trilhas sonoras fantásticas, ou que abordam o universo da música, vai também disponibilizar links para download encontrados da internet. E começamos com este 'Procurando por Sugar Man' , documentário lançado em 2012. Quanto menos se souber sobre o filme e Sixto Rodriguez, melhor. O documentário que ganhou o Oscar neste ano é construído com artifícios característicos de filmes ficcionais. Instrumentos narrativos que o diretor sueco Malik Bendjelloul sabe aproveitar com propriedade. Seu longa, sua estreia como cineasta, é um exercício de construção de personagem. Um filme que ganha a forma de uma deliciosa caçada pelo fascinante universo em torno de seu protagonista. Um filme que sabe distribuir em pequenas porções as informações sobre sua vida. Tudo o que se precisa saber sobre Rodriguez, até para despertar o interesse pelo longa

O Mundo Maravilhoso das Capas de Disco; 'War', U2 (1983)

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O Mundo Maravilhoso das Capas de Disco; 'War', U2 (1983) Design de Steve Averill, foto de Anton Corbjin Em seu terceiro álbum, o U2 decolou não só em termos musicais, mas também na preocupação na arte de suas capas. Em especial, dois álbuns resumiam iconograficamente, o espírito inocente e rebelde de sua música. O design da capa foi de Steve Averill, enquanto as fotos da banda são do famoso fotógrafo Anton Corbijn. E em ambas, a estrela era Peter Rowen, irmão mais novo de um dos amigos de Bono Em 'War', o contraste entre o título e a mistura de orgulho e inocência que o rapaz estava mostrando na imagem tornou completamente diferente, e muito mais relevante ... Por mais que a força do tratamento em preto e branco (ligeiramente mais contrastado do que em seu primeiro álbum, "Boy", de 1980), o enquadramento foi também fazendo a sua parte: a colheita apertada estava focando a atenção sobre o intenso contato com os olhos.  O to

Desconstruindo o Pop! 10 artistas que você deveria conhecer

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Suuns (Montreal, Canada) Os canadenses do Suuns começaram em 2006 e é formado por Ben Shemie, Liam O'Neill, Max Henry e Joseph Yarmush. O som da banda é quase inclassificável; Se você quiser comparar com algo mais fácil, tente os britânicos do Kasabian. Porém, a grande referência da banda é o Krautrock, o esquisito Rock alemão dos anos setenta de bandas como Can e Tangerine Dream. Eles já lançaram três álbums desde 2010, e o último colocou a banda no radar dos bons sons; 'Images du Futur', de 2013 não entrou em nenhuma lista de discos do ano por aí, mas é interessantíssimo e devemos prestar atenção neles nos próximos anos. Vamos ouvir '2020', música que mostra perfeitamente essa influência alemã no som da banda. Mais informações; http://en.wikipedia.org/wiki/Suuns   https://www.facebook.com/ suuns band   Saiba mais sobre o Krautrock http://pt.wikipedia.org/wiki/Krautrock The Strypes (Cavan, Irlanda) Uma das sensaçõe

Discoteca Básica; 'Greatest Hits', Diana Ross & The Supremes (1967)

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Discoteca Básica; 'Greatest Hits', Diana Ross & The Supremes (1967) Durante os anos 60, os Beatles só tinham dois concorrentes em matéria de sucesso: Beach Boys e Supremes. O girl group mais bem sucedido da história foi responsável, nos EUA, por um total de doze primeiros lugares e vinte músicas no Top Ten. Sua figura principal era Diana Ross, uma garota carismática, ambiciosa, esperta e com olhos gigantescos. Em 59, com amigas de vizinhança do conjunto habitacional Brewster - igual a dezenas da feiosa Detroit - formou o grupo vocal The Primettes. Por dois anos pastaram em ensaios, bailinhos e concursos de calouros até que em 61 foram contratadas pela Motown. Viraram então The Supremes. Florence cantava melhor e Mary Wilson era mais bonita, mas era óbvio que quem tinha a estrela estampada na testa era Diana. Berry Gordy - dono, fundador e mentor da Motown - sabia disso desde o início, por isso a colocou como vocalista principal do grupo, apesar do ressentimento e r

Desconstruindo o Pop! Playlist # 6: 'Count to Six and Say Yeah!'

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Desconstruindo o Pop! Playlist # 6: 'Count to Six and Say Yeah!'

Música para Sentir; 'How to Disappear Completely', Radiohead (2000)

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Música para Sentir; 'How to Disappear Completely', Radiohead (2000) Inércia. Rotatividade de acontecimentos. Existência contestada. Vazio. Sem cheiro. Sem cor. Sem razão. Parece tudo bonito. E na realidade, é. Duas pessoas que se encotram, seja elas no universo familiar de mãe e filho, ou no amoroso/sexual de um homem e uma mulher, ou no alimento da alma que a relação entre duas pessoas e uma mesa com copos de cerveja traz. Vive-se, agrega-se, compartilha-se e, inevitavelmente no meu caso, chega-se ao fim. Acaba. Mas o mundo continua. Sem mim. Eu não estou mais lá. Eu não faço mais parte de algo que eu construi. Estou me supervalorizando? Sim. Eu mereço me supervalorizar. Porque ninguém nunca o fará. Ninguém nunca admitira a minha importância. Seja ela um chefe que de repente se torna frio, ou uma família que não se conecta e amigos que destroem e se reconstroem com facilidade por que é fácil ignorar algo como eu. Eu nasci

Discoteca Básica; 'Electric Ladyland', The Jimi Hendrix Experience(1968)

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Discoteca Básica; 'Electric Ladyland', The Jimi Hendrix Experience(1968) Hendrix transformou a linguagem e expandiu os horizontes da guitarra elétrica no rock. Sua concepção musical transpunha as fronteiras das classificações, resgatando toda a tradição da música negra, ao mesmo tempo que apontava as principais tendências que viriam a emergir na década de 70 (heavy metal, jazz-rock, progressivo). A naturalidade com que arrancava - de inúmeras maneiras - inacreditáveis solos de sua Fender e criava melodias com efeitos de pedais e microfonias, era espantosa. Jimi ao vivo - incendiário em Monterey ou lançando bombas no Hino Nacional americano em Woodstock - fazia de sua guitarra uma extensão de seu próprio corpo e alma. Mas também existia um "outro" Jimi: aquele dos estúdios e jam sessions, um experimentador fascinado pelo desenvolvimento das técnicas de gravação e efeitos, e que mais tarde montaria seu próprio estúdio (o Electric Lady, em Nova York). A inte

Favoritos da Casa; Alabama Shakes (Athens, Alabama, USA)

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Favoritos da Casa; Alabama Shakes (Athens, Alabama, USA) Ouvir músicas nos últimos anos tem sido uma experiência initerrupta de deja vú; Tudo é muito algo que já foi muito antes. Antigamente, a cada dez anos, tinhamos as referências sendo voltadas para vinte anos antes. Duvida? É só pegar a década de sessenta e o seu revival do blues e country dos anos 40, os anos 70 copiando o glamour visual dos anos 50. Os anos 80 com seu pop-chiclete diretamente tirado da década de 60, os 90 e sua reverência ao Hard Rock e ao Punk dos 70 e, finalmente, os anos 2000, moldados pelos 80. Mas nesta nova década, tem sido difícil estabelecer alguma conexão, até porque, mantendo a lógica, voltaríamos aos 90. Neo Grunge? Lo-Fi? Eletronico? Mas, ao invés disso, o que temos visto é uma volta ao todo, como se todas as décadas passadas tivessem seu lugar nesse imenso mundo de músicas de barreiras quebradas. É fácil achar referências aos 50 (Laine Lane), 60 (Stripes), 70 (Black Keys), 80 (H