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Shows Completos; Gorillaz, no La Zenith, Paris, 25/11/2017

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Shows Completos; Gorillaz, no La Zenith, Paris, 25/11/2017 Set List; 0:00:00 M1A1 0:03:58 Last Living Souls 0:07:15 Rhinestone Eyes 0:10:48 Tomorrow Comes Today 0:14:13 Every Planet We Reach Is Dead 0:18:05 19-2000 0:21:47 Superfast Jellyfish (feat. De La Soul) 0:24:46 On Melancholy Hill 0:28:55 El Mañana 0:32:43 Dirty Harry (feat. Bootie Brown) 0:36:39 Strobelite (feat. Peven Everett) 0:41:20 Andromeda (DRAM Special Outro) 0:47:22 Sex Murder Party (feat. Jamie Principle & Zebra Katz) -Out of Body: removed, it's worldwide blocked- 0:54:13 Garage Palace (feat. Lil Simz) 0:56:48 Punk 0:58:17 Stylo (feat. Peven Everett & Bootie Brown) 1:03:04 Feel Good Inc (feat. De La Soul) 1:06:50 We Got The Power (feat. Jehnny Beth & Lil Simz) 1:15:25 Hong Kong ( 1:18:46 Damon's Sneeze) 1:20:25 Damon Explains His Sneeze 1:21:22 Saturnz Barz (feat. Popcaan) 1:24:39 Kids With Guns 1:28:54 Clint Eastwood 1:32:49 Don't Get Lost In Heaven / Demon Days

Desconstruindo o Pop! Playlist 44; 'Life Will Be Unbearably Dull...'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 44; 'Life Will Be Unbearably Dull...'

Música + Cinema; 'De Canção em Canção', de Terrence Malick (2017)

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Música + Cinema; 'De Canção em Canção', de Terrence Malick (2017)  Mesmo na época em que o cinema se torna, aos poucos, um produto mais enlatado e genérico, ainda há inúmeros exemplares de diretores que mantém uma veia autoral, esteja essa veia presente em bons ou maus filmes. Citando apenas cineastas contemporâneos, podemos lembrar da simetria e uso de cores pulsantes em Wes Anderson e das técnicas retrô (como o esquecido zoom) e diálogos corriqueiros de Quentin Tarantino, como também da cansativa paleta dessaturada de Zack Snyder, sempre acompanhada pelo excesso de câmera lenta. Nessa turma de “autores”, temos Terrence Malick com sua “câmera viva”. Diferente de alguns casos, porém, Malick não utiliza sua estética diferenciada apenas para diferenciar-se da média. Em filmes como  A Arvore da Vida  e  Voyage Of time , suas histórias foram beneficiadas pela direção inquieta e montagem rebelde e documental.  De Canção em Canção  não é diferente, e traz mais um belo exempl

Discoteca Básica; 'Another Green World', Brian Eno (1975)

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Discoteca Básica; 'Another Green World', Brian Eno (1975) O barulho acompanha a formação do universo, a grande explosão primeira, os sons da natureza, fontes de terror, fascínio que o homem procurou dominar para dar forma aos rituais de sacrifício, festa, guerra, luto etc. A partir dos sons, arquitetou-se a música que foi evoluindo através dos séculos. No século XX, redescobriu-se a dissonância (Stravinski), apareceram os sons eletrônicos (Varése, Stockhausen, Cage) e concretos (Schaeffer), mas a abordagem popular da música derivada do folclore sempre se manteve dentro de padrões essencialmente conservadores, cada geração curtindo um estilo, uma moda (blues, jazz, rock, soul...), todas variações em torno de uma mesma estrutura básica. Com o advento do sintetizador e a evolução das técnicas de gravação em estúdio, o rock'n'roll foi se sofisticando, as bandas injetando eletricidade em torno da mesma estrutura, procurando desesperadamente renovar a música dita

Desconstruindo o Pop! Playlist 43; 'The Ghost of Love Haunts This Place'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 43; 'The Ghost of Love Haunts This Place'

Discoteca Básica; 'The Dock of the Bay', Otis Redding (1968)

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Discoteca Básica; 'The Dock of the Bay', Otis Redding (1968)   Não parecia ter erro no caminho de Otis Redding em dezembro de 67. Dois meses antes, ele fora eleito o melhor cantor do ano pelos leitores da Melody Maker, tomando o título que fora de Elvis Presley nos dez anos anteriores. Sua participação no festival Monterey Pop em junho tinha sido um arraso, de trazer lágrimas aos olhos de Brian Jones (que confidenciou para o fotógrafo Jim Marshall: "Nós, dos Stones, pensávamos que éramos a melhor banda do mundo, mas nem por um milhão de libras eu entraria em um palco depois de Otis Redding"). Os próprios Beatles haviam interrompido a finalização de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" para tentar - em vão - arrumar uma jam session com Booker T. And The MG's, a banda de apoio de Otis. Redding era o coração da Stax, a principal gravadora de soul dos anos 60, junto com a Motown. James Brown podia ser o "Godfather" do soul, mas

O maravilhoso mundo das capas de disco; 'The Beatles' ('The White Album'), The Beatles (1968)

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O maravilhoso mundo das capas de disco; 'The Beatles' ('The White Album'), The Beatles (1968) Há muitos rumores em torno desta capa desde o seu lançamento em novembro de 1968, Muitas delas, distorcidas. Mas, mesmo passado tantos anos, há muito o que se saber sobre essa capa limpa e, aparentemente, sem sentido. O disco é um álbum duplo, com uma capa gatefold totalmente em branco, com o nome "The Beatles" em alto-relevo em Helvetica. Todos os exemplares foram contados com um selo, os quatro primeiros exemplares pertemcem aos membros da banda. Meio contrariada, a gravadora EMI acabou aceitando essa imposição da banda, especialmente de Paul McCartney, pelo menos nas primeiras prensagens. Na parte interna, quatro fotos minimalistas, em perto e branco, dos quatro integrantes da banda, separados. Cada um na sua. As fotos sugerem claramente o estágio que o Fab Four se encontrava na época; Quatro indivíduos que não formavam mais uma banda. Esse é o e

Desconstruindo o Pop! Playlist 42; 'There's an empty space inside my head...'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 42; 'There's an empty space inside my head...'

Discoteca Básica; 'Nightclubbing', Grace Jones (1981)

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Discoteca Básica; 'Nightclubbing', Grace Jones (1981) Grace Jones é um buraco negro no universo pop. Os mais variados projetos artísticos sucumbem à imensa força sedutora dessa mulher mais que fatal. Já estamos em outra dimensão: aqui só interessa as aparências, todas as atitudes são simuladas e a jogada de marketing tem mil vezes mais importância que qualquer vestígio de autenticidade. Grace Jones é um produto perfeito (ela canta: "Eu não sou perfeita, mas sou perfeita para você"), um personagem que usa e abusa da mídia para a felicidade geral de seus consumidores. Seus discos são absolutamente descartáveis e, por isso mesmo, geniais. O mérito da música pop não é a ousadia ou o experimentalismo, mas sim a busca de um lugar-comum ideal. Portanto, a discoteca foi o paraíso: repetição ad infinitum de uma mesma fórmula musical, levando ao delírio massas dançantes de todo o planeta. Nesse momento, Grace Jones saiu das passarelas de moda parisienses (também um ter

Descontruindo o Pop! Playlist 41; 'If I'm a smile, You'd be my face'

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Descontruindo o Pop! Playlist 41; 'If I'm a smile, You'd be my face'

Discoteca Básica; 'Tim Maia', Tim Maia (1970)

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Discoteca Básica; 'Tim Maia', Tim Maia (1970) O lançamento desse disco marcou o ano zero da música black no Brasil. Com seu álbum de estréia, aos 28 anos, Sebastião Rodrigues Maia abria um novo caminho para nossa música. Se João Gilberto havia adicionado elementos jazzísticos ao samba criando a bossa-nova, Tim incorporava o soul dos negros americanos. E fazia isso de maneira tão natural, brasileira e popular que a identificação de seu som com o grande público foi imediata e definitiva.  É verdade que a Jovem Guarda já flertava com o balanço dos hitmakers da gravadora Motown e o próprio rei Roberto Carlos gravou em 68 "Não Vou Ficar", o primeiro grande sucesso de Tim Maia como compositor. Porém, dois anos mais se passariam para que o país inteiro descobrisse que, além de ter muitos outros clássicos na cabeça, o cara cantava como ninguém jamais tinha conseguido deste lado do hemisfério e sabia exatamente como nivelar a música brasileira com o que havia de mais

Música + Cinema; 'Kurt Cobain - Montage of Heck', de Brett Morgen (2015)

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Música + Cinema; 'Kurt Cobain - Montage of Heck', de Brett Morgen (2015) (Torrent Download + Playlist) Poucos minutos antes de acabar,  Kurt Cobain: Montage of the Heck  dá aquela notícia que todo mundo preferia nunca ter lido:  "No dia 5 de abril de 1994, Kurt Cobain se suicidou" . Nada que ninguém ainda não sabia, mas depois de passar 132 minutos absolutamente mergulhados na alma, nos medos e na vida do  frontman  do  Nirvana , é impossível não ser afetado pela "notícia". Ao contrário de muitas biografias autorizadas, o documentário de  Brett Morgen , bancado pela  HBO  e exibido no  Festival de Berlim  depois de passar por Sundance, deixa  Kurt Cobain  contar sua própria história sem muito filtro. Nele, o espectador não se surpreende ao ouvir Courtney Love admitir ter usado heroína durante a gravidez, fica com raiva da madrasta que, apesar de relatar o quão visível era o desejo de Cobain em ter uma família, o colocou para fora de casa, e ri quan