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Discos de 2022

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  Discos de 2022 Buenas! Mais uma das tradicionais de final de ano... Ótimo ano novo a todos! 1. Renaissance Beyoncé 2. A Light for Attracting Attention The Smile 3. Wet Leg Wet Leg 4. Wilderness of Mirrors The Black Angels 5. Big Time Angel Olsen 6. Lucifer on the Sofa Spoon 7. Georgia Gothic Mattiel 8. A Bit Previous Belle and Sebastian 9. Heart Tax Jenny Lee 10. Blue Revv Alvvays 11. The Car Arctic Monkeys 12. Skinty Fia Fontaines D.C. 13. We've Been Going About This All Wrong Sharon Van Etten 14. Once Twice Melody Beach House 15. Small World Metronomy 16. No Thank You Little Simz 17. Mil Coisas Invi

Músicas de 2022

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Músicas de 2022: Olá! Buenas! Saudações tímidas diretamente das terras guaribas para o post anual de melhores do ano. Um ano de reconstrução. De paciência. De renascimento... Ótimo natal para todos!

Discoteca Básica: "Among the Living", Anthrax (1987)

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Discoteca Básica: "Among the Living", Anthrax (1987) Depois da MTV e do Álbum Preto de 1991, ficou fácil apontar o Metallica como inventor e propagador do thrash metal no planeta. Mas quem viveu a época em que o estilo nascia, de bandas como Testament, Exodus e Overkill, sabe que o (então) quinteto nova-iorquino Anthrax tem grande parte da responsabilidade na invenção do estilo. O grupo liderado pelo guitarrista Scott lan e pelo baterista Charlie Benante sempre foi mais pé-no-chão, e sua originalidade e importância vêm em grande parte daí. Scott, Charlie e os companheiros Joe Belladonna (voz), Frank Bello (baixo) e Dan Spitz (guitarra) descobriram cedo que metal pode ser feito com bom humor, pode criticar diretamente os problemas do mundo, pode ser divertido e sacana. Aliando esses temas à guitarrada "serra elétrica" de Scott e Spitz, além da bateria virtuosa de Charlie e dos vocais ligeiramente mais pop de Joe (fã de Journey), o grupo criou um despretensioso clássi

Desconstruindo o Pop! Playlist 65; 'Yes, you do look cool and by the floodlights so blue'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 65; 'Yes, you do look cool and by the floodlights so blue'

Discoteca Básica: "Odessey & Oracle", The Zombies (1969)

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Discoteca Básica: "Odessey & Oracle", The Zombies (1969) O lisérgico ano de 1967 foi dos mais inspirados na história do rock. Younger Than Yesterday(dos Byrds), Sgt. Pepper's (dos Beatles), Forever Changes (do Love), entre outros álbuns clássicos, são dessa safra. A obra-prima de um grupo menos badalado, porém muito peculiar e influente, The Zombies, também data desse mesmo período dourado. Pop e acessível, Odessey And Oracle é mais um na lista dos discos à frente de seu tempo e de difícil classificação até hoje. Seria protoprogressivo, pop barroco ou merseybeat (a batida dos Beatles) psicodélico? Tudo isso e mais um pouco tinha começado a ser engendrado cinco anos antes em St. Albans, Inglaterra, pelo tecladista Rod Argent, o guitarrista Paul Atkinson, o baixista Paul Arnold (logo substituído por Chris White), o baterista Hugh Grundy e por Colin Blunstone, que quase foi recusado como vocalista por estar com o rosto repleto de hematomas no primeiro ensaio. Apesar de p

Desconstruindo o Pop! Playlist 64; 'You could say that I'm saying phenomenal lies'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 64; 'You could say that I'm saying phenomenal lies';

Discoteca Básica: "The Very Best of Solomon Burke", Solomon Burke (Compilação, 1998)

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Discoteca Básica: "The Very Best of Solomon Burke", Solomon Burke (Compilação, 1998) Não existe, na história da música pop, biografia mais curiosa. Pregador (desde os 7 anos de idade) e líder de uma igreja, The House of God for All People; agente funerário e proprietário de uma rede de farmácias, restaurantes e serviços de limusines. Pai de 21 filhos, avô de catorze netos e um dos principais cantores e pioneiros da soul music, menos conhecido que Ray Charles e Sam Cooke, mas de igual importância para a definição do gênero. Essa breve descrição está longe de traçar o retrato completo de Solomon Burke. O melhor livro escrito sobre o pop negro americano - Sweet Soul Music, de Peter Guralnick - gasta dezenas de páginas só com as inacréditáveis histórias vividas pelo Bispo, como o chamam colegas e fãs. Burke começou a gravar, ainda adolescente, em 1954, mas abandonou a música dois anos depois, desiludido. Passou um tempo na vagabundagem, mas voltou a estudar e iniciou uma bem-suce

Desconstruindo o Pop! Playlist 63; 'Tell me lies and place your lovin' arms around me'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 63; 'Tell me lies and place your lovin' arms around me';

Desconstruindo o Pop! Playlist 62; 'I don't get that close to the glass until I'm on the floor'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 62; 'I don't get that close to the glass until I'm on the floor';

Discoteca Básica: 'Violent Femmes', Violent Femmes (1983)

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Discoteca Básica: 'Violent Femmes', Violent Femmes (1983) Gordon Gano (voz/guitarra/violão), Brian Ritchie (baixo elétrico, acústico e vocais) e Victor DeLorenzo (bateria/ vocais) se inscrevem na tradição dos grandes power trios do rock. Começaram a tocar juntos em botecos de sua cidade natal, Milwaukee, nos cafundós de Wisconsin. Testemunha de um destes shows - todos acústicos -, James Honeyman-Scott, guitarrista dos Pretenders (morto em 1982) se surpreendeu com o som de Gano & Cia., convidando-os para abrir os concertos da turnê americana da banda de Chrissie Hynde. Foi o bastante para que os Violent Femmes se projetassem: assinaram com o selo independente Slash em 1982 e, um ano depois, lançavam este álbum de estréia, produzido por Mark Van Hecke. Rústico, cru, mas sempre com frases inspiradas de guitarra/violão, o som da banda se escorava numa cozinha pesada em que interagiam o baixo frontal de Ritchie e as batidas eficientes de DeLorenzo. A mistura de folk tradicional

Discoteca Básica: 'Reign In Blood', Slayer (1986)

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Discoteca Básica: 'Reign In Blood', Slayer (1986)  Seja bem-vindo ao mundo dos pesadelos patrocinados pelo quarteto californiano Slayer, povoado por anjos da morte, assassinos sádicos, sacrifícios e chuvas de sangue. Os temas, hoje banalizados e esgotados, causaram furor na época em que todos queriam levar o heavy metal ao extremo no binômio velocidade/ agressividade. Reign ln Blood, lançado em 1986, traz o Slayer na sua melhor forma com os diabólicos guitarristas Kerry King e Jeff Hanneman, o chileno Tom Araya no baixo e vocal e o tremendo baterista cubano Dave Lombardo (hoje no grupo thrash Grip Inc. e no Fantômas, do ex-cantor do Faith No More Mike Patton), impecável na técnica e rapidez. Lombardo comentou certa vez sobre a predileção de todos por hardcore - não o de Green Day ou Rancid, que receberam essa nomenclatura recentemente, mas o punk rock seco e cru dos anos 70 e 80, de gente como o Circle Jerks e o GBH - o que foi confirmado anos depois com o álbum de covers Undis

Desconstruindo o Pop! Playlist 61; 'There's a girl in the crowd and she's balling her eye's out'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 61; 'There's a girl in the crowd and she's balling her eye's out'

Desconstruindo o Pop! Playlist 60; 'I'm like you, but I'm unknown'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 60; 'I'm like you, but I'm unknown';

Discoteca Básica; 'Dirty Mind', Prince (1980)

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Discoteca Básica; 'Dirty Mind', Prince (1980) Ele entra na década com um salto, um bote. O que diferencia este seu terceiro LP, dos dois anteriores? Está na capa, está no título: a definição de uma identidade - ou imagem ? - e, como friza seu biógrafo Dave Hill, uma atitude. Um ex-menino prodígio enxuga todos os possíveis excessos cabíveis em um multi-instrumentista que é arranjador de sete fôlegos e infinitas filigranas, vocalista de todas as máscaras, gritos e sussurros e seu próprio produtor. Se há algo que incomoda em "Dirty Mind" - e até compromete em "Purple Rain" - é a impressão de se ouvir alguém que pode fazer, em música, tudo o que quiser sem o menor esforço para ser o mais contemporâneo, o mais simples e direto - mais pop, enfim - possível. Tudo isso é verdade, mas se limita ao primeiro lado do disco. A abertura com a faixa -título não deixa dúvidas. Tudo que era difuso no Prince anterior ganha contornos nítidos e, pela primeira vez, a

Discoteca Básica; 'Nevermind the Bollocks, Here's the...', Sex Pistols (1977)

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Discoteca Básica; 'Nevermind the Bollocks, Here's the...', Sex Pistols (1977) Esqueça os escrotos, aqui estão os Sex Pistols" (tradução aproximada) lembra aquele breve período quando o rock, a moçada britânica - e mesmo a sociedade britânica - foram forçados a cair na real. É um documento histórico, já era no dia de seu lançamento. A trilha sonora de um golpe cultural planejado com impressionante atenção a detalhes de promoção e "imagem pública" (a cargo de Malcolm McLaren).  O som representa uma caricatura do rock. Assim como o caricaturista exagera os traços dominantes de um rosto, os Sex Pistols eliminaram todos os detalhes supérfluos de um gênero musical já pôr demais conhecido, projetando o que restara com uma ferocidade deslumbrante.  Um som cru e simples. A bateria (de Paul Cook) nada mais do que adequada; o baixo sólido, presente mas sem nenhum destaque (no disco é Steve Jones quem toca). O timbre da guitarra é sujo e até indistinto, com

Desconstruindo o Pop! Playlist 59: 'I Can Change the World In Me'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 59; 'I can change the world in me'

Música e Cinema + Download; 'Balada Sangrenta' ('The Harder They Come'), de Perry Henzel (1973) (Torrent Download)

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Música e Cinema + Download; 'Balada Sangrenta' ('The Harder They Come'), de Perry Henzel (1973) (Torrent Download) O superstar do reggae Jimmy Cliff é Ivan, um músico Jamaicano do interior que vai para cidade grande, Kingston, em busca da fama e da fortuna. Levado por circunstâncias desesperadas, um produtor musical mau caráter e policiais corruptos, ele finalmente ganha notoriedade como assassino e fora-da-lei. Este musical estourou nas paradas de sucesso mundial com as melhores músicas já produzidas na Jamaica. Henzell, colocou nesta obra, o ritmo cativante e subversivo dos “Rastas” contagiando o mundo nos anos 70. Informações Tamanho: 810 Mb BluRay Yify Legendado [BluRay Yify] –  Download

Discoteca Básica; 'Terra', Sá, Rodrix & Guarabira (1973)

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Discoteca Básica; 'Terra', Sá, Rodrix & Guarabira (1973) Antes de começarem a trabalhar juntos, os cariocas Zé Rodrix e Luiz Carlos Sá e o baiano Gutemberg Guarabyra viveram experiências musicais distintas. Rodrix vinha do Som Imaginário, grupo que no final dos anos 60/início dos 70 fundia a música de Minas Gerais com elementos do então nascente rock progressivo. Guarabyra havia vencido o li Festival Internacional da Canção em 1967 com a marcha-rancho "Margarida". Sá trabalhava como compositor, tendo músicas gravadas por Pery Ribeiro e Nara Leão.  O trio Sá, Rodrix & Guarabyra nasceu em 1972, com um estilo batizado de 'rock rural'. O som tinha o progressivo aliado a fortes influências de Beatles, música mineira, folclore baiano, country e folk. O primeiro disco, Passado, Presente, Futuro, deixava isso claro em canções como "Zeppelin", "Jurity Butterfly" e "Hoje É Dia De Rock". Mas o gênero se definiu mesmo em