Desconstruindo o Pop! 10 artistas que você deveria conhecer
Sundara Karma (Reading, Inglaterra)
Sundara é uma palavra originária do sânscrito que significa "bonito" ou "nobre", enquanto o karma é, como você sabe, karma. Esta informação bate perfeitamente com essa banda. Pop perfeito no novo milênio, mastigado por tudo que veio antes. E, vejam bem, isso é um elogio!
Finja que Londres é Nova Jersey. Que o Killers deixasse a afetação Glitter e o Pop ainda fosse interessante e ligado a cultura underground. Uma banda que não tem vergonha da sua ambição, que provavelmente nunca será realizada, coros gigantescos em arenas mundo afora.
Ouça as quatro faixas do álbum 'Flame' lançado esse ano.
Mais informações;
https://www.facebook.com/SundaraKarma
S.E.T.I. (Campinas, São Paulo)
Com referências que bebem no atual Dream Pop protagonizado pelo Beach House e School of Seven Bells e na cena eletrônica dos anos noventa, a dupla S.E.T.I. está lançando o EP pela Motim Records. Formado por Roberta Artiolli e Bruno Romani, a duo mostra algo diferente dentro do Indie nacional, com uma sonoridade simples, direta e melancólica. Um achado. Vale a pena ficar de olho em como a banda evoluirá.
Com referências que bebem no atual Dream Pop protagonizado pelo Beach House e School of Seven Bells e na cena eletrônica dos anos noventa, a dupla S.E.T.I. está lançando o EP pela Motim Records. Formado por Roberta Artiolli e Bruno Romani, a duo mostra algo diferente dentro do Indie nacional, com uma sonoridade simples, direta e melancólica. Um achado. Vale a pena ficar de olho em como a banda evoluirá.
Confira a página da banda no Soundcloud.
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Amason (Estocolmo, Suécia)
O pano de fundo: Quando uma nova banda não é exatamente nova? É quando um dos seus membros já co-escreveu um single de sucesso tão tecnicamente perfeito, que deve ser estudado na universidade?
Todos os membros do Amason são pequenas estrelas na Suécia. Escreveram hits para princesas Pop e tiveram bandas com caras como o Mike Snow. O lineup é: Amanda Bergman (vocais, sintetizadores), Gustav Ejstes (vocais, guitarra, órgão), Nils Törnqvist (bateria), Petter Winnberg (baixo e vocal), Pontus Winnberg (teclados).
Eles formaram o Amason em 2012, baseando seu nome em guerreiras da mitologia grega. Estranhamente, tanto faz sentido. A música de Amason - apresentada em seu álbum de estréia, Sky City - é funcional, polida e cristalina, mas com um lado selvagem; Um Fleetwood Mac e algo lúgubre do Velvet Underground.
Em algumas faixas , há ecos de Joy Division. Por mais incongruente isso possa soar. Ouça e confira;
Mais informações;
Digital download: http://smarturl.it/ama1
Vinyl: http://smarturl.it/amamv1
Streaming: http://smarturl.it/amsta1
Amazon Music: http://smarturl.it/amama1
http://ingrd.com/
Crystal (Tóquio, Japão)
O Crystal é uma daquelas bandas que te leva de volta para o futuro. Para os primeiros dias do pop eletrônico, quando olhar para a frente, para um novo futuro brilhante, era a única opção. O som do trio japonês recorda o período da música eletrônica antes do house e techno - quando, na verdade, techno (então denominado "technopop") era um termo usado no início dos anos 80 que resumia tudo com batidias não humanas; Do som de Detroit até Jean-Michel Jarre
A música do Crystal é brincalhona, exuberante, alegre, e cheia de energia e criatividade sem limites. O álbum de estréia, 'Station 64', às vezes soa como um velho sintetizador usado. A música é profundamente superficial, deslumbramento da superfície, uma caótica desorganização de lamentos. Mas você ainda pode dançar!. Ainda pode se divertir.
Confira a faixa 'Jungli-La';
Mais informações;
https://www.facebook.com/CRYSTAL-387634711288/timeline/
Patawawa (Matlock, Derbyshire, UK)
Patawawa é um nome terrível (tem alguma coisa a ver com cães), OK. Isto posto. O som da banda é um delicioso pop que remetem á Nova York do final dos anos setenta e início dos oitenta. E claro, toda a influência desse período.
Patawawa (Matlock, Derbyshire, UK)
Patawawa é um nome terrível (tem alguma coisa a ver com cães), OK. Isto posto. O som da banda é um delicioso pop que remetem á Nova York do final dos anos setenta e início dos oitenta. E claro, toda a influência desse período.
Indo direto ao ponto; É uma Disco Music safada. Uma contraditória piada, se olharmos para a foto da banda acima. De cara, 'Red and White' é puro Blondie fase 'Heart of Glass' com a cara do Chic. 'Back to Life', que tem download gratuito na página da banda, nos joga na cara um Pet Shop Boys safado e descarado. Mas ainda, com um feeling 70's. Transportando pros anos noventa, lembramos de Moby, Luscious Jackson, Soul II Soul...
Autenticidade sintética. Alma plastificada. Pop perfeito.
Autenticidade sintética. Alma plastificada. Pop perfeito.
Confira a página da banda no Soundcloud;
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Torres (Nashville, Tennessee, US)
Nashville é a terra da música. Chamada assim mesmo sendo em sua maior fonte de material relacionado a música Country americana. E de lá, uma voz ríspida e sexy emergiu em 2013. Torres.
Torres?
Torres é o pseudônimo de Mackenzie Scott, natural de Macon, na Geórgia, ela migrou para a terra das botas de cowboy quando foi cursar a Universidade de Belmont, em 2012.
Ainda nesse período universitário, ela gravou seu primeiro álbum, auto-intitulado, no início de 2013, de onde começou a chamar a atenção com 'Honey', que fez parte de diversas listas de melhores daquele ano.
Esse ano, veio o segundo álbum 'Sprinter', que traz uma sonoridade um pouco mais sofisticada em relação ao primeiro rebento. E, claro, as comparações começaram a pipocar; PJ Harvey e Shirley Mason (Garbage) surgem naturalmente, mas imaginem essas cantoras de uma maneira mais simples e rasgada, sem superproduções e hiperbolismos.
Confira 'Strange Hellos';
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Moving Panoramas (Austin, Texas)
O Moving Panoramas vem de Austin, umas das mecas da música americana e é um trio indie shoegaze afetando suavemente por uma guitarra pop e que esconde uma horrível série de eventos que levaram à sua criação.
Formada em 2011, a banda consiste em Leslie Sisson (vocais e guitarras), Rozie Castoe (baixo), Karen Skloss (bateria) e se reuniu após alguns trágicos eventos em suas vidas particulares, tais como sequestro, suicídio e overdoses. Encarado com um escape, a banda encontrou seu caminho numa combinação entre os anos noventa e sessenta e é um dos bons nomes para prestarmos atenção esse ano...
Confira a página da banda no Soundcloud e o vídeo para 'One';
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Official Website
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Os anos noventa são, hoje em dia, a referência da molecada que ainda empunha guitarras e esmurra baterias com orgulho no peito. Todas as bandas do underground, surgidas ou consumadas naquela década, respiram vivas nas vozes da maioria das melhores promessas do momento. E o Black Honey não é diferente.
Uma das definições sobre a banda ; 'Se a Lana Del Rey estivesse em uma banda shoegaze'. Faz sentido. Mas é limitar o escopo das influências óbvias que Izzy Baxter, (vocais e guitarra) Chris Ostler (guitarra), Tommy Taylor (baixo), Tom Dewhurst (bateria) possuem; Uma delas é o recém-reformado Lush. Aliás, o selo 4AD, famoso não só pelo próprio Lush, mas por Pixies e Throwing Muses, é a casa óbvia da banda, nos remetendo a uma época que podíamos comprar no selo que vinha na parte de trás do disco, como a Sub Pop e a Wax Trax!
'Madonna', de seu primeiro EP de 2014, queima lentamente, em um tom empoeirado, David Lynch. Seu mais recente single, 'Corrine', tem a guitarras de uma época passada onde o My Bloody Valentine atingiria hipoteticamente o estrelato. Mas é Pop. É pra cantar junto.
Títulos como 'Sleep Forever' e 'Bloodlust' não entregam a maior parte do jogo; Peso narcótico e promessa hipnótica. A estrutura tipicamente circular e repetitiva atinge exatamente o que se quer. Porém, a banda tem tudo pronto pra ser grande. Claro, em um mundo onde o Fábio Massari ditaria tendências e ainda usaríamos o Disk MTV para pedirmos nossas músicas preferidas. Viva a guitarra!
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A Escandinávia pode ser conhecida pelos extremos. Do Pop do Abba e Roxette até o Black Metal das bandas de nomes impronunciáveis. E também é a terra do Dolores Haze, seja lá onde o som delas se encaixa.
O quarteto formado por Groovy Nickz (vocais e baixo), Groovy Fuck (guitarra), Lucky Lollo (guitarra) e Foxy Sagz (bateria) e já no nome ('Haze', ou 'neblina) podemos definir o som da banda; Um esfumaçado rock gótico e Shoegaze. Punk com senso estético apurado. Um primo próximo do Savages.
O nome é, na verdade, retirado de uma marca de moda, definida como "um estilo 60's que sefundiu com o grunge, transcendeu para vestidos Glamour com charme de uma mistura de uniforme escolar com alta costura". Isso faz sentido: Dolores Haze é também o nome real da protagonista de 'Lolita', de Vladimir Nabokov , cujo personagem da banda são, evidentemente, canalizando através do seu ruído malcriado - este é o som e fúria e raiva fêmea, abandono sexual e poder grrrl .
Confira a página do Soundcloud da banda;
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Lafawndah (Paris, França)
O Lafawndah é na verdade, é a parisiense Yasmine Dubois. O som é um pandemônio étnico lançado pelo selo britânico Warp, conhecido pelas loucuras eletrônicas de gente como Flying Lotus e Aphex Twin.
Ela produziu seu primeiro EP, auto-intitulado, sozinha e três faixas já estão disponíveis para audição online. Agora, o trabalho está sendo remasterizado e será lançado oficialmente pela gravadora.
A música é um compêndio multi-cultural. Eletrônico e orgânico na medida certa.
Confira as três faixas disponíveis no Soundcloud.
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Black Honey (Brighton, UK)
Os anos noventa são, hoje em dia, a referência da molecada que ainda empunha guitarras e esmurra baterias com orgulho no peito. Todas as bandas do underground, surgidas ou consumadas naquela década, respiram vivas nas vozes da maioria das melhores promessas do momento. E o Black Honey não é diferente.
Uma das definições sobre a banda ; 'Se a Lana Del Rey estivesse em uma banda shoegaze'. Faz sentido. Mas é limitar o escopo das influências óbvias que Izzy Baxter, (vocais e guitarra) Chris Ostler (guitarra), Tommy Taylor (baixo), Tom Dewhurst (bateria) possuem; Uma delas é o recém-reformado Lush. Aliás, o selo 4AD, famoso não só pelo próprio Lush, mas por Pixies e Throwing Muses, é a casa óbvia da banda, nos remetendo a uma época que podíamos comprar no selo que vinha na parte de trás do disco, como a Sub Pop e a Wax Trax!
'Madonna', de seu primeiro EP de 2014, queima lentamente, em um tom empoeirado, David Lynch. Seu mais recente single, 'Corrine', tem a guitarras de uma época passada onde o My Bloody Valentine atingiria hipoteticamente o estrelato. Mas é Pop. É pra cantar junto.
Títulos como 'Sleep Forever' e 'Bloodlust' não entregam a maior parte do jogo; Peso narcótico e promessa hipnótica. A estrutura tipicamente circular e repetitiva atinge exatamente o que se quer. Porém, a banda tem tudo pronto pra ser grande. Claro, em um mundo onde o Fábio Massari ditaria tendências e ainda usaríamos o Disk MTV para pedirmos nossas músicas preferidas. Viva a guitarra!
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