Desconstruindo o Pop! 10 artistas que você deveria conhecer


Girl Band (Dublin, Irlanda)

Se você sustentar o parecer cada vez mais razoável de que indie rock tornou-se muito bonzinho, suave, muito precioso e obcecado pelo o pop, a Girl Band é um antídoto para suas aflições. Se deixer ser atropelado pela gritaria corrosiva desse quarteto Dublinense implacável. A surra só vai amplificar suas más vibrações, mas você vai sair do outro lado acreditando na salvação.

Confira os quase sete minutos do doentio clipe de 'Paul'; 


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Girlpool (Philadelphia, USA)

Cleo Tucker e Harmonia Tividad, as duas integrantes da banda, são produtos de cena punk DIY de LA, porém se estabeleceram na ainda crescente cena da Philadelphia. São melodiosas, rrrrot e não a urgência do hardcore. Em vez disso, elas cantam canções sobre feminismo e amizade e homens imbecis, com vozes em harmonia sobre uma cama mínima de guitarra e baixo. Não têm baterista,  porque eles são muito punks pra precisar de um. ;-)

Confira o vídeo de 'Before the World Was Big'


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https://soundcloud.com/girlpoool



G.L.O.S.S. (Olympia, Washington D.C.)

G.L.O.S.S., ou 'Girls Living Outside Society’s Shit' (Meninas que vivem fora da merda da Sociedade),  é um quinteto de Punk Hardcore oriundo de uma das cenas mais proeminentes do estilo nos anos oitenta. O som, óbviamente,  tem a  urgência feroz de pessoas que se sentem, com razão, em um mundo que não foi feito para aceitá-los. Seu som é cru e serrilhado e com temáticas trans-feministas. Para que mtem saudades do Black Flag, como eu.

Confira o primeiro EP da banda, lançado ano passado.



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Savoy Motel (Nashville, Tennesse, US)

Não tenho certeza se teremos um revival dos anos setenta novamente, mas parece que os anos 10's nos proporcinaram um. Aqui está Savoy Motel, que buscam soar como um compêndio dos berrantes momentos pop daquela década.

O vídeo para o single 'Hot One' deixaria Marc Bolan orgulhoso . O vídeo é grande, intercalando uma mini-narrativa sobre um músico de sax em busca do estrelato, com imagens da banda em um cenário estilizado. A câmera se move sobre os instrumentos, quase os fetichizando. Glam e andrógino.

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Aldous RH (Manchester, Inglaterra)

Se você acha essa foto oficial meio cafona e desconcertante, a música vai soar bem bacana aos seus ouvidos. Aldous RH é um loverman falso, suas músicas são purpurina deluxe envolto de plástico bolha. Soul de branco. De uma forma distorcida e bonita.

Há uma integração de influências setentistas, Funk. Stevie Wonder, Chi-Lites, etc. Mas um swing noventista quase que irrecusavelmente óbvio. Ex-tecladista do Egyptian Hip-Hop, Alexandre Robinsom (seu verdadeiro nome), ele se declara uma piada de bom gosto. Um branquelo do norte da Inglaterra metido em suingues impossíveis da Philadelphia.

Trilha sonora de final de semana. Certeira.

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Yehan Jehan (Londres, Inglaterra)

E se o Tame Impala de Kevin Parker na verdade fosse um projeto solo de um menino refugiando de Saravejo, radicado na cosmopolita Londres. One-Man Band. Os resultados poderiam muito bem soar como o álbum de estréia Yehan Jehan, um moleque de 23 anos.

O projeto ainda engatinha, mas está sendo chamado de coisa mais cool do ano pelos jornalistas Ingleses, sedentos por next big things desde sempre.

As canções são cool o suficiente e o álbum ainda nem título tem, mas já está destinado a ser um dos álbuns do ano. Trilha de verão mesmo, rodando os festivais em palcos secundários.'Canções luxuriante dispostas sobre angústia e ansiedade modernas típicas da idade' escreveu alguém. Boa definição

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Black Dylan (Copenhague, Dinamarca)
O Black Dylan - duo formado pelo cantor e letrista Wa'fande e produtor / compositor Mikkel Andreas Thomsen AKA Nuplex - são um alívio .  Blues e Soul com, óbvio, dois pés nos anos sessenta e setenta, porém uma produção modernosa que não fere o sabor vintage do som. É tudo muito simples. 

E não, 'Black Dylan' não soa nada como 'Bob Dylan'. Já deixando as piadas de lado. 

Como os Dap-Kings, ex-banda de Amy Winehouse e atual da diva Sharon Jones, a raíz é da Motown, utilizando equipamentos vintage para autenticidade retro extra. Músicas gravadas ao vivo no estúdio, estabelecem um sulco com baixo e bateria, o resto completa a melodia com leveza.

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Anteros (Londres, Inglaterra)

Anteros é uma  uma banda Londrina com vocalista meio espanhola. Hmmm. Fazem Pop inteligente, afiado e doce. Eles chamam  de "Bittersweet Dream Pop'. Pretenders, Blondie, passando por Cardigans e chega ao indie atual sem fazer feio. 

Há canções sobre desilusão, alcoolismo e crises de meia-idade; Anteros é indie com ambição pop. O disco desce suave e o single 'The Beat' gruda na cabeça em menos de um minuto.

Hey! O mundo não precisa ser sério o tempo todo vai... Confesse que é uma delícia e cai dentro.

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www.anterosofficial.com



Cabbage (Manchester, Inglaterra)

O Cabbage têm sido descrito como a banda mais cool da Inglaterra. E olha que estamos falando de Machester, que nos deu o Oasis há alguns anos.

A banda é uma mistura do rock metido feito desde sempre na terra da rainha com um despojamento meio hippie. Quase drogado. Happy Mondays, entendem?

Eles têm sentimentos mistos sobre as bandas de sua terra natal. 'Manchester está morrendo com seus louros', diz o vocalista Martin. 'Não somos a coisas mais original do mundo, mas estamos tentando não nos conectar automaticamente com o passado'. 'Alguém precisa limpar as teias de aranha', completa.

Confira o vídeo de 'Kevin';


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https://www.facebook.com/cabbagelechou/




I Am Karate (Estocolmo, Suécia)

O Pop Escandinavo sempre nos trouxe boas surpresas, e o I Am Karate é mais uma delas. Um tipo imaculado de canção, doce, simples e cool. Sempre.

Sim, é fácil e descartável. Sim, temos dezenas de artistas fáceis e descartáveis do mercado. Mas as gemas melódicas da dupla Erika Soldh Ahlström (vocais e sintetizadores), Marta Pettersson (vocais e teclados) é especial.


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Little Scream (Montreal, Canada)

Você pode não ter ouvido falar de Laurel Sprengelmeyer, AKA Little Scream, mas você vai conhecer algumas das pessoas que aparecem em seu novo álbum, 'Cult Following'. Ele foi co-produzido por Sprengelmeyer em conjunto com Richard Reed Parry do Arcade Fire. E Mary Margaret O'Hara, Sufjan Stevens, Sharon Van Etten, Aaron e Bryce Dessner do National, Owen Pallett e Kyp Malone do TV on the Radio todos fazem participações. Todos, em participações intrigantes e que os jogam em campos não explorados anteriormente por seus trabalhos pessoais. Um mundo onde música pop progressiva de Flaming Lips e Spiritualized são membros da academia honorária. Fãs de St. Vincent já tem mais uma artista freak para amar.

Confira;


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