Desconstruindo o Pop! 10 artistas que você deveria conhecer


Public Access TV (Nova Iorque, USA)

Desde o final de 2013, os novaiorquinos do Public Access TV vem chamando a atenção na cena alternativa americana.

Músicas foram  sendo jogadas no Soundcloud e um pequeno hype se inicio, tudo completamente em branco para não entregarem o jogo, Porém, logo se descobriu que o trio era baseado em Lower East Side de Nova York e fazem um indie-pop grudento e classudo.

Confira o vídeo para 'In The Mirror', lançada no final do ano passado.




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Peluché (Londres, Inglaterra)


Peluché iniciou os trabalhos há um ano e ainda não se sentem completamente formada. Há ainda uma sensação de frescor que só se tem quando as possibilidade estão em aberto. O interessante do trabalho delas é que as fontes, que navegam pelo final dos anos setenta e início dos oitenta, abrem uma série de opções e permitem que nada seja definitivo.

O som poderia ser definido como uma retomada anos noventa da música de vanguarda oitentista com um frescor pós-internet.

Os dois singles lançados até agora, 'Ohio/Cinnamon' e 'Sin' atiram para diversos lados e acertam em cheio. Um Luscious Jackson para a geração sem MTV.

Confira o novo single, 'The Guy With the Grammy Eye'




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Crushed Beaks (Londres, Inglaterra)

Mais uma banda para ficar de olho esse ano, o trio londrino Crushed Beaks, formado por  Matthew Poile (Guitarra, Voz) e Alex Morris (bateria) e Scott Bowley (Baixo), fazem um som pop e melódico, com referências a Cure e Smithse e afins, mas com uma preocupação menos cult. Depois de alguns singles e EP's, o álbum de estréia, 'Scatters', sai essa semana e o primeiro single é 'Overgrown', que ganhou um frenético e bizarro video. Confira;


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MRCH (Phoenix/Sacramento, EUA)

O MRCH, formado por Mickey Pangburn (vocais, guitarras e sintetizadores), Jesse Pangburn (percussão e baixo), Erin Beal (vocais sintetizadores e baixo) faz pop eletrônico lustroso com sintetizadores brilhantes e baixo shoegaze, que culmina com vocais sussurrados. 

A primeira referência é o School of Seven Bells. Porém, menos agressivo. Menos denso. O Chvurches também pode ser usado como referência, principalmente, pelo tino Pop do trio.

De alguma forma, é como se as Girl Groups dos anos sessenta e o Pop descerebrado dos anos oitenta se encontrassem através da tecnologia do novo milênio, processados pela música eletrônica e pelo Indie Rock dos anos noventa.

Confira as três faixas da banda no Soundcloud.



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The Parrots (Madrid, Espanha)

Os madrilhenhos do Parrots são o tipo de banda festeira, cachaçeira do tipo que vive o momento da juventude pra enfiar o pé na jaca. O primeiro EP lançado no Reino Unido recentemente, é um estrondo Garage-Punk que honra suas origens óbvias.

"Estas canções foram escritas num momento em que o álcool e as 'ervas daninhas' estavam presentes  todos os dias em grandes quantidades", explica Diego López, vocalista da banda, sobre o EP. "Tudo estava confuso e tipo de fora de controle seguido por dias de ressaca terríveis que foram cercadas por sujeira, beber sangria e comer macarrão chinês." Em vez de chafurdar nessa rotina, porém, agora a banda está em turnê e fazendo seu barulho interessante por aí. Confira o último single, 'I'm Not Alone';

 


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https://theparrots.bandcamp.com/
https://soundcloud.com/theparrots
https://www.facebook.com/theparrots1




Demob Happy (Brighton, Inglaterra)

Baseados na pungente e litorânea Brighton, na Inglaterra, o Demob Happ é uma das mas bacanas bandas novas britânicas do ano. Donos de um show suado e rouco, a banda faz um som garageiro punk sujo e divertidíssimo e vem nessa leva de moleques que tem o Grunge de Seattle como referência maior. Um achado dos bons sons.

Confira o video da sensacional 'Suffer You' e a página da banda no Soundcloud.


 

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Twin Peaks (Chicago, Illinois)

O Twin Peaks é de Chicago, cidade tradicionalíssima nos bons sons americanos. A banda é formada por Cadien Lake James (vocais), Clay Frankel (guitarra), Jack Dolan (baixo) e Connor Brodner (bateria), e faz um som que finca um pé no som de garagem sessentista americano, sem deixar o experimentalismo psicodélico de lado. Pra fãs de Tame Impala é um achado. É puro Power PopCom um equilíbrio exato entre o desleixo e a dinâmica perfeita. Soa cuidadosamente construído, mas ainda parece cair aos pedaços. Brilhante mas, de alguma forma, cru, sofisticado e lo-fi. Entre a arrogância e a insegurança. É uma explosão brilhante do passado feito por um grupo de rapazes que não eram sequer nascidos quando o Teenage Fanclub estourou em 92. Fique de olho neles.

Confira o vídeo do novo single, 'I Found a New Way'. Não consegui incorporar a página  do Soundcloud da banda, mas vale muito a pena ouvir o material todo.



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H.Hawkline (Cardiff, País de Gales)

O cantor e compositor Galês H.Hawkline  é a coisa mais grudenta (no bom sentido) a emergir da ilha Lundy nos últimos tempos. Atualmente gravando seu terceiro álbum, seu mais recente lançamento 'The Box Domino Black' EP encontra Mr Hawkline em um estado de fluxo. Sua carreira flutua entre o folk dylaniano ao estridentismo da guitarra elétrica de um Jack White. Esta mudança é tão dramática como a sua mudança de continente, já que ele se mudou para Los Angeles há dois anos. Liricamente, Hawkline canaliza seu ídolo Richard Brautigan através de uma mistura de cimento bruto de lodo de rock, feltro e algas marinhas, listando suas posses em seu quarto alugado no que é uma apreciação pungente de uma geração de despossuídos e excluídos.

Confira o último trabalho dele no Soundcloud.



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Pile (Boston, USA)

O novo álbum do Pile, banda de Punk de Boston se chama 'You're Better Than This' e encontra o quarteto mais uma vez juntando os pontos entre o Fugazi e o Slint.  É uma alquimia que fez seu último lançamento de 2012  uma obra-prima em  vigor post-hardcore. Guitarras como máquinas de ferro-velho de demolição, bateria agredida sem piedade, enquanto o vocalista Rick Maguire grita com raiva vinda das tripas. Seus momentos mais leves, como instrumental acústica 'Fuck The Police' consegue ser paranoica mesmo quando dedilha um violão. O resultado é um pesadelo cinza e rochoso que você nunca mais vai querer acordar: Um registro que assola tanto emocional quanto fisicamente. 

Confira o primeiro single do novo álbum, 'The World Is Your Motel';




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pilemusic.tumblr.com/



Ava Luna (Nova Iorque, USA)

"É tão bom para corrigir alguma coisa, mesmo que seja temporário", diz Felicia Douglass, vocalista do Ava Luna , a nossa banda da semana, sobre as emoções subjacentes no novo trabalho. "Como dançarina eu costumava colocar camadas de goma-laca em minhas sapatilhas de ponta para aumentar a sua longevidade. Mas eu sabia que era apenas uma solução rápida.". 

'Coat of Shellac' é o nome do novo single, que abre o álbum 'Infinite House', uma prova da sua gama de ecletismo Um pop futurista espacial sobre fuga e proteger o que se ama future-pop sobre a fuga de proteger algo que você ama, com pingos de frustração e perguntas sem resposta ("se é longo, você vai querer ir?"). Onde a maioria das bandas têm uma só voz predominante quando se trata de composição, os nova-iorquinos têm um punhado, e cada faixa varia dependendo de quem está conduzindo. Confira o vídeo para a canção.



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