Música para sentir; 'Love's a Game', The Magic Numbers (2009)
Música para sentir; 'Love's a Game', The Magic Numbers (2009)
Tudo é feito de alguns 'talvez'. Acontece todo o tempo.
O tolo que talvez eu seja por ser seu.
A inocente que acreditaria em mim e andaria na linha.
O erro que você cometeria por ser do jeito que você é.
Mas, definitivamente, eu sou o seu erro mais honesto.
E é exatamente isso que eu gostaria de ser pra você.
Não é uma mentira e acontece o tempo inteiro.
E nós sabemos, quando estamos lá em cima, que isso é verdade.
Ninguém precisa de jogos para olhar nos olhos e dizer que ama. Ninguém precisa de esconderijos para simplesmente admitir que precisa daquilo. Sim, acontece.
Sentados no carro, a chuva escorrendo no vidro. O som baixinho e o sensação de complemento. Tudo tão intenso quanto deveria ser. A verdade é tão perfeita que não precisa ser dita.
O amor é isso? Pra mim é. Pequenas coisas. Pequenos atos. Olhares compreensivos e nenhuma necessidade de explicar. E por mais que aquela voz feminina no alto falante diz que o amor é um jogo, nesse lugar, aqui, olhando pra você, eu não posso acreditar. O amor é proporção das coisas e suas delimitações. A complacência do pedido e o sorriso em retribuição. As coisas fazendo sentido sem precisar de explicação.
Sim, é tudo isso. E nada disso. Amor é só sentar ao seu lado e te abraçar. Amor é correr o risco de nunca saber se é verdade, mas ter certeza que é verdadeiro. Amor é mesa de bar solitária entre nós dois. O vidro embaçado. O som da tua voz. O grito do orgasmo e o som do adeus, pesando e ecoando pela distância entre nós.
Não é um jogo. Mas se você quiser, eu estou aqui.
(Para Ana... Hoje, mais do que nunca)
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