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As Favoritas de... Matt Berniger (The National)

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As Favoritas de... Matt Berniger (The National) Em mais uma lista de favoritas, aqui temos as de Matt Berniger, vocalista e letrista de umas das melhores bandas nascidas nos anos 2000, o National.  Nessa lista compilada pela Rolling Stone americana, Matt foca em músicas tristes, as 'Tearjerkers', palavra usada no Inglês para aquilo que arranca lágrimas de qualquer um. Confira! Tracklist; 1.  "The Other Side of Mt. Heart Attack",   Liars (2006) 2.  "Jersey Girl",  Tom Waits (1980) 3.  "Without Permission",  Caroline Martin (2005) 4.  "Love Letter",  Nick Cave and the Bad Seeds (2001) 5.  "Famous Blue Raincoat",  Leonard Cohen (1971) 6.  "If Only it Were True",  The Walkmen (2008) 7.  "Without Rings", Neil Young (2000) 8.  "Sad Love",  Crooked Fingers (2001) 9.  "Standing in the Doorway", Bob Dylan (1997) 10.  "Maybe Not",  Cat Power (2003) 11. 

Discoteca Básica; 'Selvagem?', Os Paralamas do Sucesso (1986)

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Discoteca Básica; 'Selvagem?', Os Paralamas do Sucesso (1986) "Alagados" é o melhor exemplo da mudança que os Paralamas do Sucesso prepararam para este disco. A guitarra soa como um estranho casamento da música africana (a ju ju music, praticada por artistas como King Sunny Ade) com o carimbó do Pará e do Amazonas. Na letra, Herbert Vianna trocou os questionamentos pessoais por um retrato realista do drama cotidiano dos milhões de favelados que nos cercam. O restante do disco foi preenchido por uma musicalidade saborosamente brasileira, na contramão das tendências anglo-americanas que reinavam no rock da época. Depois da consagração no Rock in Rio, em janeiro de 1985, quando 300 mil pessoas cantaram em coro "Óculos" (do álbum O Passo Do Lui), seguida de uma centena de shows pelo Brasil, que se estenderam até agosto daquele ano, os Paralamas Do Sucesso perceberam que estava na hora de se reciclar. Em vez de seguir a corrente favorável, os bon

Shows Completos; Smashing Pumpkins, especial ao vivo no Brasil (1996, 1998 e 2010)

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  Shows Completos; Smashing Pumpkins, especial ao vivo no Brasil (1996, 1998 e 2010) Ícones da música alternativa durante os anos noventa, Billy Corgan e seus Smashing Pumpkins foram uma das bandas mais importantes durante a explosão Indie e conseguiu catapultar pelo menos dois discos no hall dos clássicos. A banda veio ao Brasil três vezes; A primeira, e melhor, foi durante o extinto festival Hollywood Rock, em janeiro de 1996. O repertório, baseado nos três primeiros álbuns da banda, é fantástico. Depois, em 1998, a banda veio novamente ao Brasil para divulgar o subestimado álbum 'Adore'. Naquela oportunidade, a apresentação ocorreu no também extinto Olimpia, famosa casa de shows em São Paulo, Porém, o curioso foi que a banda também se apresentou no 'Programa Livre', apresentado por Serginho Groisman nas tardes do SBT. Surreal! A terceira e, até agora, última apresentação foi durante a edição 2010 do festival Planeta Terra, que trouxe a última formaç

Desconstruindo o Pop! Playlist # 12 : 'People Do Not Realize But Loneliness is Underrated...'

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Desconstruindo o Pop! Playlist # 12 : 'People Do Not Realize But Loneliness is Underrated...'

Música + Cinema; 'Cadillac Records', (2008)

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Música + Cinema; 'Cadillac Records', (2008)  Na época do seu lançamento em 2008, o filme Cadillac Records, frustrou aquele publico que buscava mais um filme musical ou simplesmente um substituto de 'Irmãos Cara de Pau', mas não era esse o propósito do filme, buscando resgatar fielmente o início do bom e velho rock’n’roll  entre os anos de 1940 a 1960, Cadillac Records, é um filme para quem gosta de musica, de conhecer a verdade e claro de uma boa historia pra cantar e contar. Abordando alguns temas tão polêmicos e ao mesmo tempo ofuscado na historia do rock como racismo, plágios  das musicas de Chuck Berry pela banda Beach Boys e a invenção do rei do rock Elvis Presley, claro para quem acredita em teorias de conspirações, pois em pleno auge de sua carreira e transformando um novo estilo em febre entre jovens americanos, Chuck Berry, simplesmente foi envolvido em uma arquitetada prisão, tirando o artista por longos anos da cena musical, mesma período do sur

Discoteca Básica; 'It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back', Public Enemy (1988)

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Discoteca Básica; 'It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back', Public Enemy (1988) Lançado há dez anos, este disco provocou a mesma revolução social que os Racionais MC's fazem hoje no Brasil. Se o adolescente branco de classe média alta se encanta com as afirmações de negritude de Mano Brown, o jovem americano da época conheceu - e aprovou - as perigosas teorias separatistas de líderes negros, como Malcolm X e Louis Farrakhan. A opção pelo politicamente incorreto, porém, não tira os méritos de It Takes A Natíon Df Millions To Hold Us Back, de longe o melhor trabalho do Public Enemy. É também o disco-chave do rap americano, então restrito a engraçados relatos do dia-a-dia (uma das poucas exceções foi "The Message", hit de 1980 do rapper Grandmaster Flash). It Takes ... prega a supremacia da raça negra e aponta inimigos entre os programadores de rádio e a mídia. As sementes do Public Enemy estão na Universidade de Adelphi, em Long Is

Desconstruindo o Pop! Músicas de 2012

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Desconstruindo o Pop! Discos de 2012

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01. 'Boys and Girls', Alabama Shakes Do neo-soul rasgado que escorre dos vocais incomparáveis de Brittany Howard e pelo blues rock setentista das guitarras do duo Brittany/Heath Fogg, tudo faz parte de produção musical desse nosso presente revivalista, claro, temperado por uma nostalgia que transita entre o repetitivo e o sublime. Há durante todo o álbum uma marca da herança de heróis como Led Zeppelin, Otis Redding, Sly & Family Stone e até AC/DC. Uma trombada entre Jack White e Amy Winehouse. Um disco delicioso. 02. 'Caravana Sereia Bloom', Céu Esse constante posicionamento entre o passado e o presente faz com que as engrenagens do disco se movimentem de forma dinâmica e envolvente, com Céu, as histórias que a acompanham e os versos que ela constroi servindo como o grande combustível para o registro.  Caravana Sereia Bloom  é um convite a um passeio romântico, nostálgico e macambúzio, um misto de sensações empoeiradas, mas q

Disco da semana; 'To Be Kind', Swans (2014)

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Disco da semana; 'To Be Kind', Swans (2014) Quem poderia imaginar, após a dissolução do Swans em 1997, que o melhor ainda estava por vir? Depois de desenvolver sua carreira solo e tocar os Angels of Light, Michael Gira anunciou o retorno da banda em 2009 e, desde então, não apenas reviveu o som do Swans, como também o levou a outra escala de grandeza.  The Seer , o monstruoso disco duplo lançado em 2012, trazia mais de duas horas de música ao longo de onze faixas, uma das quais tinha mais de meia hora de duração – nem mesmo os momentos mais extremos da carreira do grupo podiam sugerir essa mudança rumo às durações extremas. Mas Gira e companhia continuam nessa direção em  To Be Kind , com resultados igualmente grandiosos. A capa de  The Seer  era escura com um lobo no meio. A de  To Be Kind  é clarinha, com um bebê em seu centro. Essa mudança visual, junto com o título, sugerem uma maior “gentileza” no som da banda, e por mais estranho que pareça,  To Be Kind  tem a

Música para sentir; 'Heaven Knows I'm Miserable Now', The Smiths (1984)

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Música para sentir; 'Heaven Knows I'm Miserable Now', The Smiths (1984) Algum de vocês já assistiu o filme 'Desconstruindo Harry', do mestre Woody Allen? Bem, para os que não assistiram, em dado momento, em forma de um pequeno conto, Harry (o personagem de Allen), nos conta uma história que havia criado á respeito de um ator que, um certo dia, fica literalmente embaçado, ou fora de foco, como ele gostava de frisar. Mesmo que todos o afirmassem que ele era o problema, ele insistia em fazer com que os outros revissem as suas opiniões, até chegar ao ponto de comprar óculos para os seus filhos, para que eles se adaptassem a nova realidade, ao invés de ele corrigir o seus problemas pessoais. Pois é, é exatamente assim que estou me sentindo. Você encontrou o seu 'ponto de equilíbrio'? Bom, essa tem sido a minha pergunta mais freqüente; Será que encontraremos, ou vamos ficar a vida inteira passando ou não chegando nos nosso limites? Na vida que eu levo,