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Desconstruindo o Pop! Músicas para fazer crianças gostarem de rock (Playlist especial Spotify)

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Desconstruindo o Pop! Músicas para fazer crianças gostarem de rock (Playlist especial Spotify) Não adiante você querer fazer seu filho/a pequeno/a gostar de música colocando Radiohead pra ele ouvir. Tem que ir no básico. Barulho, melodia e letras fáceis. Aqui vai uma playlist que funcionou com meu filho Pedro, de 3 anos... Espero que ajude!

Shows Completos; Primal Scream - Ao Vivo no Berlin Music Festival, 2011

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Shows Completos; Primal Scream - Ao Vivo no Berlin Music Festival, 2011 E vamos hoje com um show incrível do Primal Scream, completo, pra assistir online. A apresentação foi no Berlin Music Festival, em 2011 e celebrava o aniversário de vinte anos do álbum 'Screamadelica', de 1991. A banda tocou o disco todo e adicionou alguns hits no final. Confira o set; Setlist 01. Movin' On Up 02. Slip Inside This House (13th Floor Elevators cover) 03. Don't Fight It, Feel It 04. Damaged 05. I'm Comin' Down 06. Higher Than The Sun 07. Loaded 08. Come Together 09. Country Girl 10. Jailbird 11. Rocks Mais informações; www.facebook.com/primalscreamofficial www.amazon.co.uk/Primal-Scream/e/B000AQ1FVW

Discoteca Básica; 'Stand!', Sly & The Family Stone (1969)

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Discoteca Básica; 'Stand!', Sly & The Family Stone (1969) Eram duas da manhã do dia 17 de agosto de 1969 quando Sly Stone - usando uma veste branca de franjas longas e imaculadas luvas de pelica - subiu ao palco de Woodstock para detonar a mais selvagem e extasiástica celebração comunitária jamais vista na história da música pop. Ao comando da palavra mágica "higher", uma horda de quatrocentas mil pessoas dançou e suou sobre um mar de lama, só permitindo que seu xamã - já completamente afônico - a deixasse após o quarto bis! Congeladas pelas lentes do cineasta Mike Wadleigh, parte dessas images ganhou o mundo, tornando Sly Stone uma das grandes celebridades do final dos anos 60. Só que ele era muito mais do que uma overnight sensation. Praticamente sozinho, modificaria radicalmente a estrutura do soul, injetando nele cores e sons da nascente psicodelia. O resultado era algo totalmente diferente para a época: "a whole new thing", como ele

Músicas para sentir; 'How Can You Mend a Broken Heart', Al Green

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Músicas para sentir; 'How Can You Mend a Broken Heart', Al Green O dia dos namorados. Dia feito de celebrações. Celebrar as bobagens que um relacionamento gera. Bobagens de crianças adultas. É dia onde tudo é cafona. E o cafona é aceito como normal. Casais em bares e restaurantes. Motéis e shoppings. Comemorando o 'seu dia'. Dinheiro é gasto com uma data e não uma pessoa.  E como é estar sozinho nesse dia? Sair? Não... Olhar os outros comemorando essa breguice toda? Nunca! Eu me levo a sério demais... A solidão é um bem. Estar cada dia sozinho com alguém. Mercenário. Cigano. Parasita de sentimentos. E daí? Auto-estima da porra! Acabar sozinho, no meu carro, dirigindo bêbado sem destino por aí? Quem quer ouvir 'eu te amo'? Quem quer alguém á dividir o cobertor na noite fria? Bah! Eu desito...

Disco da Semana; 'Grand Prix', Teenage Fanclub (1995)

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Disco da Semana; 'Grand Prix', Teenage Fanclub (1995) Existem alguns discos na história do pop que são inexplicáveis. Extremamente perfeitos no que diz respeito a construção melódica, esses discos teriam tudo para serem os catapultadores do sucesso de seus respectivos autores. Porém, apesar do sucesso ter chegado, a banda nunca estoura de verdade, ficando limitada ao underground. O fiel underground. Sabe quando você tem certeza que alguma banda vai estourar e... não estoura! Mesmo você tendo certeza que aquele disco é o que existe de mais perfeito no sentido da palavra pop. O pop perfeito que só os Beatles alcançaram. Assim é 'Grand Prix'. Assim é o Teenage Fanclub. Melódicamente perfeito, 'Grad Prix' foi o verdadeiro divisor de águas na carreira do Teenage fanclub. Apesar de não ter feito deles um nome participante dos grandes britânicos, definiu a banda com uma das mais amadas entre os indies de plantão. Todo os disco, eu disse TODO O DISC

Discoteca Básica; 'Legião Urbana', Legião Urbana (1985)

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Discoteca Básica; 'Legião Urbana', Legião Urbana (1985) Renato Russo gostava de dizer que a Legião era uma banda folk que trabalhava com o rock e era percebida como pop. Mas o começo não foi bem assim. No inicio da história está o punk. Foi de um grupo punk, o Aborto Elétrico - formado em 1978 por Renato, o baterista Fê Lemos e o guitarrista André Pretorius -, que saiu parte do repertório inicial da Legião. Foi da revolta "no future" (sem futuro, brado de Johnny Rotten, do grupo Sex Pistols, no hino punk "God Save The Queen" ) que surgiram as primeiras letras do maior compositor do rock brasileiro. Gravado em 1984 nos estúdios da EMI Odeon, Legião Urbana, o disco de estréia, foi lançado em 1º de janeiro de 1985, duas semanas antes do Rock In Rio. No festival, despontavam Paralamas, Blitz e Barão Vermelho. Mas nenhuma dessas bandas tinha Renato Russo. Voz firme, ele abria o disco com versos furiosos: "Tire suas mãos de mim/ Eu não per

Videodrome; 'Buddy Holly', Weezer (1994)

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Videodrome; 'Buddy Holly', Weezer (1994) Dirigido por Spike Jonze Em umm dos vídeos mais criativos da década de 90, o diretor Spike Jonze, em início de carreira, faz com que "Buddy Holly" nos transporte para um episódio do seriado setentista 'Happy Days'. A banda aparece inserida digitalmente no cenário do sitcom, tocando em uma festa para Arnold, Richie, Fonz e os demais personagens originais da série. Integração perfeita de Jonze de cenas do show original com dublês (especialmente durante a dança de Fonzie no final), assim como piadas sarcásticas do vídeo (há um "To Be Continued" e um intervalo comercial falso no meio da música) fez dele um dos os vídeos mais populares e do Weezer uma das bandas mais adoradas do Rock Alternativo americano.

Favoritos da Casa; Massive Attack (Bristol, UK)

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Favoritos da Casa; Massive Attack (Bristol, UK) Eles são, com certeza, umas das melhores bandas dos últimos vinte anos. Bom, banda entre aspas; Eles são uma usina criativa, que hoje, é encabeçada por Robert Del Naja e Grant Marshal, que usa vários artistas na sua obra, entre eles, já passaram Tricky, Neneh Cherry, Horace Andy, Sinead O'Connor, Hope Sandoval, Damon Albarn, Shara Nelson, Tracey Thorn, Elizabeth Fraser e Madonna. É fato que o coletivo Trip Hop de Bristol, Inglaterra, perdeu integrantes ao longo do caminho, desacelerou seu ritmo produtivo e passou tempo demais sem lançar material novo, chegando a ficar quase dez anos O universo musical deles é tão vasto, que você se perderá por anos na sua discografia. E vale cada segundo

Discoteca Básica; 'Songs the Lord Taught Us', The Cramps (1980)

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Discoteca Básica; 'Songs the Lord Taught Us', The Cramps (1980)  Rockabilly, psicodelia dos grupos de garagem dos anos 60 e microfonia, temperado pelo que a cultura pop já produziu de mais podre: este é o universo de Lux Interior e Poison Ivy, do Cramps. Os dois se conheceram na Califórnia em 1972, adoravam rock primitivo, pessoas estranhas e alucinógenos. Casaram-se e se mudaram para Nova York, dispostos a montar uma banda. Ali conheceram Bryan Gregory, louco de pedra, fanático por misticismo e vodu - que mal sabia tocar guitarra. Depois,  recrutaram o baterista Nick Knox. Estava formada a gangue. Os Cramps batizaram seu som de psychobilly - rockabilly psicodélico -  e fizeram fama. Na Inglaterra, Stephen Morrissey (mais tarde, vocalista dos Smiths) fundou o primeiro fã-clube do grupo. Nos EUA, atraíram a atenção de Alex Chilton, líder do lendário grupo pop Big Star, que produziu Songs The Lord Taught Us por um cachê de fome. Chilton exigiu que a maioria d

Disco da Semana; 'Antiphon', Midlake (2013)

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Disco da Semana; 'Antiphon', Midlake (2013) Este álbum do Midlake é um final feliz que começou com um divórcio. A mudança de vocalista trouxe canções lindíssimas com clima de meio da estrada inspirado pela suave progressão setentista. Tim Smith saiu da banda no meio das gravações do álbum e, como se nada tivesse acontecido, o guitarrista Jeff Pulido assumiu os microfones, e assim ficou. Há algo novo, mas o som e tão bom e o disco tão redondo, que  nos esquecemos da mudança.  As canções são 'grandiosas'. No espírito Spiritualized, Radiohead e, claro, em Pink Floyd "Antiphon" é o primeiro álbum do resto de uma vida. O melhor de um rumo em crescendo que no anterior já atingira um nível de intensidade e um grau de depuração incrível. O som é grande e pomposo como as grandes obras devem ser, mas a humanidade está ali, profunda e inerente a cada palavra de cada canção O Midlake hoje é uma banda melhor e maior? Menos nostálgicos e mais progressivos

Desconstruindo o Pop! 10 artistas que você deveria conhecer

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Sundara Karma (Reading, Inglaterra) Sundara é uma palavra originária do sânscrito que significa "bonito" ou "nobre", enquanto o karma é, como você sabe, karma. Esta informação bate perfeitamente com essa banda. Pop perfeito no novo milênio, mastigado por tudo que veio antes. E, vejam bem, isso é um elogio! Finja que Londres é Nova Jersey. Que o Killers deixasse a afetação Glitter e o Pop ainda fosse interessante e ligado a cultura underground. Uma banda que não tem vergonha da sua ambição, que provavelmente nunca será realizada, coros gigantescos em arenas mundo afora. Ouça as quatro faixas do álbum 'Flame' lançado esse ano. Mais informações; https://www.facebook.com/SundaraKarma S.E.T.I. (Campinas, São Paulo) Com referências que bebem no atual Dream Pop protagonizado pelo Beach House e School of Seven Bells e na cena eletrônica dos anos noventa, a dupla S.E.T.I. está lançando o EP pela Motim Records. Formado por Robert