Postagens

Favoritos da Casa; The National (Cincinatti, Ohio, USA)

Imagem
Favoritos da Casa; The National (Cincinatti, Ohio, USA) O National é originária de Cincinatti, Ohio, mas seu som sempre conversou mais com sua cidade adotiva, Nova Iorque. A banda é formada pelos irmãos Bryce e Aaron Dressner nas guitarras, e Bryan e Scott Davendorf, no baixo e na bateria respectivamente, além, é claro, de Matt Berninger nos vocais. Eles estão na ativa desde 1999 e já lançaram seis álbuns de estúdio; O debut, auto-intitulado, saiu em 2001. Já o segundo, 'Sad Songs For Dirty Lovers', veio em 2003 e já trouxe algumas das primeiras grandes canções, como 'Murder Me Rachel', 'Cardinal Song' e 'Lucky You'. Depois do EP 'Cherry Tree', em 2004, o terceiro rebento, 'Alligator', veio em 2005. Agora, com alguns clássicos, como 'Secret Meeting', 'Daughters Of Soho Riots'', 'Abel' e 'Mr. November'. Em 2007, 'Boxer' os colocou definitivamente no mapa; Além das sensacionai

Música para Sentir; 'Every Shining Time You Arrived', Sunny Day Real Estate (1998)

Imagem
Música para Sentir; 'Every Shining Time You Arrived', Sunny Day Real Estate (1998) Quantas vezes eu vi você chorar? Quantas vezes, eu pedi para ir embora? Eu esvaeci na sua frente, e o que você fez? Eu morreria por um sorriso. Eu queria apenas que você chegasse... E não sou estável. Eu não penso no que venço. Penso no tempo que perco em não estar com você. Penso no dia em que tudo aconteceu. Não quero ser o mesmo de sempre. Não quero te julgar. As brigas e decepções. O lindo dia que você apareceu. Contando os dias, matando os segundos... Eu não sei o quanto aguentaria. Eu não respiro o ar que está aqui. O lado que eu estou... O tempo que eu explodi... A força que não pude controlar...

Discoteca Básica; 'Led Zepellin III', Led Zeppelin (1970)

Imagem
Discoteca Básica; 'Led Zepellin III', Led Zeppelin (1970) O ano de 1970 teve dois tricampeões: o Brasil e o Led Zeppelin. Enquanto Pelé, Jairzinho & cia. papavam nosso terceiro título no México, Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham terminavam seu disco de número III. Já estabelecido como maior banda de rock do planeta, o grupo não precisava provar nada pra ninguém. Mas Jimmy Page tinha uma dívida consigo mesmo.  A imagem da banda pauleira o incomodava demais. Seus colegas também não dormiam bem com a idéia. "Era uma coisa de jornalismo burro, escroto mesmo", cuspiu Robert Plant, numa entrevista recente. "E sabe qual foi a melhor coisa que fizemos para nos livrar disso? Led Zeppelin III, um disco radicalmente diferente do que se esperava".  Jimmy Page resolveu descansar sua Les Paul 59, trocando-a por violões Harmony e Martin na maioria das faixas. Mas, muito além de simplesmente explorar o lado acústico da banda, o

As Favoritas de... Karen O. (Yeah Yeah Yeahs)

Imagem
 As Favoritas de... Karen O. (Yeah Yeah Yeahs) Buenas! E hoje, na seção 'As Favoritas de...', vamos com a seleção da musa indie Karen O., vocalista dos nova-iorquinos do Yeah Yeah Yeahs.  Ela preparou uma lista de álbum preferidos para o jornal britânico The Guardian, e a seleção é extremamente eclética. Confira; 'Workingman's Dead',Grateful Dead (1970) 'On Avery Island', Neutral Milk Hotel (1996) 'A South Bronx Story', ESG (2000) 'Who's Sorry Now?', Connie Francis (1958) 'Homecoming', The Teenagers (2007) 'Hee-Haw', Birthday Party (1988) 'Nina at the Village Gate', Nina Simone (1962) 'Mid-City Island', Moses Sumney (2014) Para ler os comentário (em Inglês), clique aqui . 

Desconstruindo o Pop! Playlist # 22; 'I Don't Wanna Swim Forever'

Imagem
Desconstruindo o Pop! Playlist # 22; 'I Don't Wanna Swim Forever'

Discoteca Básica; 'Pieces of a Man', Gil Scott-Heron (1971)

Imagem
Discoteca Básica; 'Pieces of a Man', Gil Scott-Heron (1971) "Sou um negro dedicado à expressão: expressão do prazer e de orgulho da negritude. Não me considero poeta, compositor ou músico. São meras ferramentas usadas por caras sensíveis para esculpir uma peça bela e verdadeira, que eles esperam conduzir à paz e à salvação". Assim Gil Scott-Heron se apresentava em "Small Talk At 125th And Lenox" (70), seu álbum de estréia. Nada mal para um jovem escritor que aos 19 anos lançou o conto "The Vulture" ("O Abutre"), seguindo por uma coleção de poemas (com o título que daria ao disco) e outro livro, "The Nigger Factory" (algo como "A Fábrica de Crioulos"). Os temas? Combate ao racísmo e críticas ferinas ao consumismo, ao poder das mídias e às aspirações medíocres da classe média americana. Só isso faria dele um precursor do rap, mesmo a não se levar em conta que foi o pioneiro nesse estilo de canto "

Desconstruindo o Pop! Músicas de 2018

Imagem
Desconstruindo o Pop! Músicas de 2018 Buenas! Vamos ao resumão do ano!  Obrigado a todos que acessam o blog e a página no FB. Um ótimo 2019 a todos!

Desconstruindo o Pop! Discos de 2018

Imagem
Desconstruindo o Pop! Discos de 2018 E lá vamos nós com mais uma lista de discos do ano! Espero que gostem! Semana que vem, as músicas do ano. Até! 1. 'Tell Me How You Really Feel', Courtney Barnett 2. 'God's Favourite Customer', Father John Misty 3. 'Seven', Beach House 4. 'Tranquility Bass Hotel & Cassino', Arctic Monkeys 5. 'Amir', Tamino 6. 'Tônus', Carne Doce 7. 'MassEducation', St. Vincent 8. 'Chris', Christine & The Queens 9. 'Joy As an Act of Resistance', Idles 10. 'All Nerve', The Breeders Menções honrosas; 'Warm', Jeff Tweedy 'Heaven and Earth', Kamasi Washington 'Be the Cowboy', Mitski 'Lush', Snail Mail 'Wide Awake!', Parquet Courts 'Spankle Hard',

Músicas para Salvar sua Vida; 'Always See Your Face', Love (1969)

Imagem
Músicas para salvar sua vida;  'Always See Your Face', Love (1969) Faixa 5 do lado B do álbum 'Four Sail' Lançado em 1969. (Elektra Records). Não lançada como compacto. Composta e produzida por Arthur Lee. Pouco se sabe sobre o processo de composição de 'Always See Your Face' e também sobre o álbum 'Four Sail', lançado em 1969 pelo Love. Na época, Arthur Lee, cérebro por trás da banda, era o último remanescente da formação clássica que gravou a obra-prima 'Forever Changes', de 1967. Lee levou a banda adiante até meio dos anos setenta e, depois de um hiato de mais de quinze anos, retomou suas apresentações solo e, mais tarde, reformou a banda no início dos anos 2000. Porém, a leucemia o levou em 2006. Outro remanescente da formação original, Johnny Echools, ainda se apresenta utilizando o nome. Essa obscura canção acabou se tornando conhecida de um novo público através do filme 'Alta Fidelidade', de 2000,

Discoteca Básica, 'Talking Book', Stevie Wonder (1972)

Imagem
Discoteca Básica, 'Talking Book', Stevie Wonder (1972) Há uma piada dos irmãos Marx que define bem a situação de Stevie Wonder na gravadora Motown. Em Uma Noite Em Casablanca, Groucho Marx encama um diretor de hotel que decide trocar os números dos quartos dos hóspedes. Quando um deles reclama que aquilo seria "uma loucura", Groucho replica: "Mas também seria uma diversão dos diabos!" A maior "loucura" de Stevie Wonder chamou-se Talking Book e cristalizou a independência do cantor em relação aos padrões rígidos da Motown. Até então, na gravadora americana,as músicas deveriam ter três minutos –no máximo-e abordar nas letras temas como o amor e futilidades. Wonder queria ter controle total de suas produções e ainda a liberdade para fazer as músicas que quisesse,com a duração que bem entendesse. Com o passar dos anos,essa exigência ficou cada vez mais cara para os cofres da gravadora e ainda menos rentável com a perda de pres

Disco da Semana; 'The Unforgettable Fire', U2 (1984)

Imagem
Disco da Semana; 'The Unforgettable Fire', U2 (1984) Três discos. Quem, hoje em dia, tem o direito de lançar três discos para emplacar um hit? Nesse nossos tempos de internet. você só tem um soco, uma chance de capturar a atenção do ouvinte. Muitos artistas morreram nesse processo, os famosos "One-Hit Wonders". E o U2 estava quase virando um. Na verdade, nem hit era de verdade; "New Year's Day" era conhecida, mas conseguiu posições tímidas nas paradas para uma banda que almejava mais e que lotava os lugares onde tocava. Essa era a sina deles até então; Banda ao vivo, que cativava pela energia das apresentações e nem tanto pelo número de músicas conhecidas do grande público. E eles precisavam mudar isso, e rápido. Mas como? A ideia era chamar Brian Eno, mentor da guinada musical de David Bowie nos anos setenta e músico colaborador do Roxy Music, Robert Fripp e David Byrne, para produzir um disco diferente, que usasse o e