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Desconstruindo o Pop! Playlist # 48; 'Chew me out when I'm stupid'

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Desconstruindo o Pop! Playlist # 48; 'Chew me out when I'm stupid' 

Música + Cinema; Love & Mercy – The Life, Love and Genius of Brian Wilson, de Bill Pohlad

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Música + Cinema; Love & Mercy – The Life, Love and Genius of Brian Wilson, de Bill Pohlad  Este conto bifurcado de períodos distintos da vida do Beach Boy Brian Wilson funciona como dois filmes diferentes - dissonante melodias entrelaçadas em discórdia harmoniosa.  Na primeira parte, ficamos maravilhados com o retrato estranho de Wilson feito por Paul Dano, durante os anos sessenta, tão espetacular que nos perdemos até em encontrar quando é a voz de um e quando é a de outro, deslumbrado com a construção incrivelmente autêntica da aparência, parecendo até uma imagem de arquivo. Na segunda, com a caracterização de John Cusack para a versão oitentista de Wilson, me perguntei se toda aquela semelhança realmente importou. A metáfora de que um não era mais o outro me ocorreu. A  ficção de um conto sobre os últimos dias do triunfo do amor sobre o loucura e corrupção. Estas duas vertentes não se entrelaçam com facilidade, mas como os acordes contra-intuitivos e justapos

Discoteca Básica; 'From Nowhere', The Troggs (1966)

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Discoteca Básica; 'From Nowhere', The Troggs (1966) Com essa onda de dinossauros familiares e jurássicos, nada mais oportuno que lembrarmos um grupo inglês troglodita até no nome: eles mesmos, os Troggs, que começaram em 1965 - pois é, estão para completar 30 milhões de anos de bons serviços ao rock'n'roll - e sempre fazendo os Sex Pistols parecerem o Yes.  O nome Troggs ("troglodytes") não poderia ser melhor: nenhum outro grupo reuniu tão bem a simplicidade primal, a garra e a espontaneidade, nem apresentou uma trilha sonora tão eficiente para a satisfação dos (usando outra expressão em voga por aí) "básicos instintos". Reg Presley, vocalista e principal compositor dos Troggs (além de ex-baixista e pedreiro!), sempre manifestou em relação às melhores a filosofia de Baby Sauro: se não é a mamãe, precisa me amar! Só que o sexismo de Reg soa de uma pureza bem diferente do machismo cego de Jagger, Lennon no início ou Zappa no final. Quando

Desconstruindo o Pop! Playlist 47; 'You're not alone, waiting by the telephone'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 47; 'You're not alone, waiting by the telephone'

Discoteca Básica; 'Os Mutantes', Os Mutante (1968)

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Discoteca Básica; 'Os Mutantes', Os Mutante (1968) A conhecida "falta de memória nacional" nada mais é do que a falta de disposição, compreensão e competência das instituições - desde o governo até a imprensa especializada - em apoiar a produção e a preservação da cultura brasileira. Não é à toa que muita gente busca no rock americano ou inglês a sua fonte única de inspiração e conhecimento, enquanto as pérolas da MPB permanecem no esquecimento. "Que pérolas?", pergunta o leitor, atarantado. Pois é. A MPB está na pior - não temos qualquer música vital, forte ou espirituosa. Mas há vinte anos não era assim. Houve a bossa nova, a tropicália (anote aí: "bossa nova" não é uma invenção da vanguarda londrina), coisas que poderiam dar um forte impulso ao rock nacional, em sua busca de identidade. Realmente, não é justo que só a tal "geração AI-5" tenha conhecido o primeiro LP dos Mutantes, lançado em 68... eis as pérolas!

Desconstruindo o Pop! Playlist 46; 'All it takes is one bad day to reduce the sanest man alive to lunacy'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 46; 'All it takes is one bad day to reduce the sanest man alive to lunacy';

Música + Cinema; Três documentários... Três bandas

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Música + Cinema; Três documentários... Três bandas Documentários são sensacionais. Ponto. É a história contada realisticamente, porém, sempre, obviamente, com um ponto de vista. E documentários sobre musica, pra mim, são sempre mágicos. E aqui estão três exemplares deles. "Rush - Beyond The Lighted Stage" (de Sun Dunn e Scott McFayden, 2010)  Há algum tempo atrás, li uma resenha sobre esse documentário escrita pelo André Barscisky e seu blog onde ele conseguiu resumir exatamente o lado legal desse filme; O Rush, banda que sempre foi esculhambada pelos críticos, fez um documentário tentanto provar o quão cool eles eram. Só que na cena final, onde vemos a banda tocando para uma platéia lotada e entusiasmada quase 35 anos depois de terem começado, o cenário o palco eram vários fornos para assar frango (?!?!?!). Ou mais conhecidos como "Televisão de Cachorro". Mesmo quando a moda era ser meio brega, o Rush conseguia ser além do brega. Fez discos c

Discoteca Básica; 'Trout Mask Replica', Captain Beefheart & His Magic Band (1969)

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Discoteca Básica; 'Trout Mask Replica', Captain Beefheart & His Magic Band (1969) "O Capitão Coração-de-Boi" - nome verdadeiro: Don van Vliet - nasceu em Glendale, Califórnia (em 1941) e formou sua primeira Magic Band em 64. Sua música é única e de importância histórica já reconhecida. Na lista de "100 melhores LPs de todos os tempos" - publicada no New Musical Express, em 85 -, Beefheart recebeu votos para oito de seus discos, perdendo apenas para os Beatles (com onze) e Bob Marley (dez).  O Trout Mask Replica, "Réplica de Máscara de Truta" - um álbum duplo e seu terceiro lançamento - partiu de um convite de Frank Zappa, o produtor, para que Beefheart gravasse em seu selo Straight. O Capitão recebeu controle artístico total e tempo de estúdio praticamente ilimitado. Muita gente o considera a conquista mais importante na música desde que o homem primitivo bateu, pela primeira vez, duas pedras uma na outra. As principais infl

Descostruindo o Pop! Playlist 45; 'A smile spreads to another and another after that'

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Descostruindo o Pop! Playlist 45; 'A smile spreads to another and another after that'

Shows Completos; Gorillaz, no La Zenith, Paris, 25/11/2017

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Shows Completos; Gorillaz, no La Zenith, Paris, 25/11/2017 Set List; 0:00:00 M1A1 0:03:58 Last Living Souls 0:07:15 Rhinestone Eyes 0:10:48 Tomorrow Comes Today 0:14:13 Every Planet We Reach Is Dead 0:18:05 19-2000 0:21:47 Superfast Jellyfish (feat. De La Soul) 0:24:46 On Melancholy Hill 0:28:55 El Mañana 0:32:43 Dirty Harry (feat. Bootie Brown) 0:36:39 Strobelite (feat. Peven Everett) 0:41:20 Andromeda (DRAM Special Outro) 0:47:22 Sex Murder Party (feat. Jamie Principle & Zebra Katz) -Out of Body: removed, it's worldwide blocked- 0:54:13 Garage Palace (feat. Lil Simz) 0:56:48 Punk 0:58:17 Stylo (feat. Peven Everett & Bootie Brown) 1:03:04 Feel Good Inc (feat. De La Soul) 1:06:50 We Got The Power (feat. Jehnny Beth & Lil Simz) 1:15:25 Hong Kong ( 1:18:46 Damon's Sneeze) 1:20:25 Damon Explains His Sneeze 1:21:22 Saturnz Barz (feat. Popcaan) 1:24:39 Kids With Guns 1:28:54 Clint Eastwood 1:32:49 Don't Get Lost In Heaven / Demon Days

Desconstruindo o Pop! Playlist 44; 'Life Will Be Unbearably Dull...'

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Desconstruindo o Pop! Playlist 44; 'Life Will Be Unbearably Dull...'

Música + Cinema; 'De Canção em Canção', de Terrence Malick (2017)

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Música + Cinema; 'De Canção em Canção', de Terrence Malick (2017)  Mesmo na época em que o cinema se torna, aos poucos, um produto mais enlatado e genérico, ainda há inúmeros exemplares de diretores que mantém uma veia autoral, esteja essa veia presente em bons ou maus filmes. Citando apenas cineastas contemporâneos, podemos lembrar da simetria e uso de cores pulsantes em Wes Anderson e das técnicas retrô (como o esquecido zoom) e diálogos corriqueiros de Quentin Tarantino, como também da cansativa paleta dessaturada de Zack Snyder, sempre acompanhada pelo excesso de câmera lenta. Nessa turma de “autores”, temos Terrence Malick com sua “câmera viva”. Diferente de alguns casos, porém, Malick não utiliza sua estética diferenciada apenas para diferenciar-se da média. Em filmes como  A Arvore da Vida  e  Voyage Of time , suas histórias foram beneficiadas pela direção inquieta e montagem rebelde e documental.  De Canção em Canção  não é diferente, e traz mais um belo exempl

Discoteca Básica; 'Another Green World', Brian Eno (1975)

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Discoteca Básica; 'Another Green World', Brian Eno (1975) O barulho acompanha a formação do universo, a grande explosão primeira, os sons da natureza, fontes de terror, fascínio que o homem procurou dominar para dar forma aos rituais de sacrifício, festa, guerra, luto etc. A partir dos sons, arquitetou-se a música que foi evoluindo através dos séculos. No século XX, redescobriu-se a dissonância (Stravinski), apareceram os sons eletrônicos (Varése, Stockhausen, Cage) e concretos (Schaeffer), mas a abordagem popular da música derivada do folclore sempre se manteve dentro de padrões essencialmente conservadores, cada geração curtindo um estilo, uma moda (blues, jazz, rock, soul...), todas variações em torno de uma mesma estrutura básica. Com o advento do sintetizador e a evolução das técnicas de gravação em estúdio, o rock'n'roll foi se sofisticando, as bandas injetando eletricidade em torno da mesma estrutura, procurando desesperadamente renovar a música dita