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Disco da Semana; 'AHK-toong BAY-bi Covered', Vários artistas (2011)

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Disco da Semana; 'AHK-toong BAY-bi Covered', Vários artistas (2011) Assim que foi anunciado o projeto da revista inglesa 'Q' de fazer um tributo ao melhor disco da carreira do U2, que comemorou 20 anos no final de 2011, fiquei animado porém reticente. Adoro esse tipo de projeto, mas invariavelmente, os artistas convidados são meio que de 'segunda divisão'. Ainda mais quando se trata de U2, que é meio como o Corinthians; Quem ama, venera, e quem não gosta, odeia. Mas quando saiu a lista dos artistas, empolguei; Patti Smith, Garbage, Depeche Mode, Jack White, Glasvegas, Nine Inch Nails, Stuart Price (com seu alter-ego Jaques Lu Cont) e Killers! Uau! Um timaço que, mesmo com a companhia de algumas 'Portuguesas' da vida, como Snow Patrol, Damien Rice e The Fray, tinham tudo pra fazer um tributo a altura. O disco abre com Trent Reznor fazendo uma versão soturna de "Zoo Station" Confesso que esperava muito dessa versão. Adoro muito o Nine Inc

Eu Estava Lá... Massive Attack (Via Funchal, 24/05/2004)

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Eu Estava Lá... Massive Attack (Via Funchal, 24/05/2004) Em sua segunda passagem pelo Brasil, os britânicos do Massive Attack deram uma demostração de frieza e clima como poucas vezes os palcos brasileiros tiveram a oportunidade de assistir. Ainda no auge, a banda deu uma canseira no público que ocupava cerca de sessenta por cento do Via Funchal; A prometida 'festa black' de abertura, com o Dj Nutz e Pedrinho Dubstrong, se estendeu por mais de duas horas, deixando os presentes impacientes pela banda. Vejam bem, a abertura da casa seria as 19:30, com show marcado para as 21:30. Cheguei ao local 21:50, esperando que a atração de abertura duraria das 21:40 até 22:20 mais ou menos. Bom, pensei que até no máximo 22:40 o show teria início. Bem... 0030, três horas depois do marcado, o Massive Attack entrou no palco. O que teria sido uma noite bem bacana, acabou se tornando uma noite extremamente cansativa. A discotecagem foi muito boa, bem variada, mas duas horas num

Shows Completos; Pearl Jam, ao vivo em Seattle - 12/06/2013 (Fan Made Multicam Project)

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Shows Completos; Pearl Jam, ao vivo em Seattle - 12/06/2013 (Fan Made Multicam Project) A comunidade de fãs do Pearl Jam é uma das mais dedicadas do mundo. Nesse projeto, totalmente feito na raça e na paixão, a banda utiliza uma gravação de áudio profissional e combina com gravações feitas por diversos fãs para registrar uma apresentação extremamente emocional da banda na sua atual turnê, que divulga o álbum 'Lightning Bolt', pela sua terra natal, Seattle. São mais de três (?!?!) horas de show, onde a banda mostra o porque é a última banda clássica de Rock'n'roll. Confira; Setlist; 00:00:00  Intro 00:00:38  Pendulum 00:04:40  Nothingman (xx) 00:09:20  Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town 00:12:53  Interstellar Overdrive 00:13:45  Corduroy 00:18:39  Lightning Bolt (xx) 00:24:19  Mind Your Manners (xx) 00:29:31  Given To Fly 00:33:50  Pilate 00:37:02  Garden 00:42:30  Getaway 00:46:03  Even Flow 00:58:23  Sirens (xx) 01:03:48  Sirens Reprise 0

Discoteca Básica; 'Off The Wall', Michael Jackson (1979)

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Discoteca Básica; 'Off The Wall', Michael Jackson (1979)   O ano de 79 dividiu muitas águas. Ao mesmo tempo em que o punk pedia para alguém desligar os aparelhos na UTI, a disco music mostrava níveis nunca antes alcançados de manipulação de estúdio e aproveitamento máximo de tecnologia (tanto para o bem como para o mal). Era a vez dos anos 80: céticos, profissionais, estilosos e obcecados com a imagem. Como seria o pop dessa década? Super produzido, sem vergonha de ser "um produto" e polivalente: não bastava ter música, tinha que ter bom clip, uma roupa legal, dançar bem, fazer um show mega etc. Quer, dizer o fim da atitude artística e da música em favor da grana e da imagem? Nem tanto. É aí que residia a autenticidade desse novo pop, que acabou levando esses conceitos à categoria de arte. Se isso acabou sendo bom o ruim é história para contar outro dia, mas isso era um reflexo natural do estágio de então na música pop: uma tentacular indu

Desconstruindo o Pop! Playlist # 19; 'Nostalgia is death with dignity'

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Desconstruindo o Pop! Playlist # 19; 'Nostalgia is death with dignity'

Música para Sentir; 'Pumpkin', Tricky & Alison Goldfrapp (1995)

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Música para Sentir; 'Pumpkin', Tricky & Alison Goldfrapp (1995) Você esqueceu tão facilmente. Todos à nossa volta estão sozinhos. Em pouco tempo, teremos ido embora. Estamos lado a lado, sem lugar para nos esconder. Eu não te reconheço... Eu não te reconheço... Voçe esqueceu tão facilmente. É claro que quero conversar. Mas ninguém está escutando. Que erro estranho a se cometer! Nunca esqueça facilmente. Todos estão aqui. Não olhe agora... Eu não te reconheço... Não mais... Que erro eu fui cometer!

Músicas para salvar a sua vida; 'Do You Realize?', The Flaming Lips (2003)

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Músicas para salvar a sua vida; 'Do You Realize?', The Flaming Lips (2002) Faixa 9 do álbum 'Yoshimi Battles The Pink Robots' (2002) Esta canção , que questiona a própria natureza da existência humana, foi inspirado em parte pela morte súbita de um amigo japonês da banda.   Graças ao seu uso onipresente em comerciais da VH1 e para produtos da Mitsubishi e Hewlett -Packard, acabou por se tornar o grande hit dos Flaming Lips . O vocalista Wayne Coyne disse à revista Uncut Junho de 2008: " A canção-chave do álbum é" Do You Realize ?". " Posso dizer que eu criei essa música, mas eu não teria pensado que tinha esse outro mundanismo. Eu me deparo com pessoas que dizem usá-la em funerais, casamentos ou quando seus filhos nascem . "   Em março de 2009 ela foi nomeada a oficial canção de rock do estado Oklahoma, que é o estado de origem da banda. N o entanto, ao contrário de alguns dos outros

Disco da Semana; '4', Los Hermanos (2005)

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Disco da Semana; '4', Los Hermanos (2005) O Los Hermanos chegaram ao quarto disco sendo chamada de 'a melhor banda do Brasil'. Será? Nesse quarto disco, a banda corre em direções opostas. Ou seja, Amarante e Camelo não falam mais a mesma língua. Em '4', a banda defende com unhas e dentes a MPB em detrimento do rock. Obviamente, Marcelo Camelo, vocalista, guitarrista e principal voz dos Hermanos é quem dita essa rédea. Já na primeira,  'Dois barcos' , o disco já mostra seu lado 'velho'. Lenta... Progressiva... MPB DEMAIS pro meu gosto... Não que isso seja um problema, mas é esquisito pensar nessa pressa de chegar a um nível estranho. é um disco difícil logo na primeira faixa.  Mas vamos pra segunda. Bom, daí entra a velha e boa salvação da lavoura. Se na primeira faixa o disco navega pelo incerto, em  'Primeiro andar'  vemos a trilha se retomar; a LINDÍSSIMA faixa é de, como de costume, Rodrigo Amarante, o bar

Discoteca Básica; 'Destroyer', Kiss (1976)

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Discoteca Básica; 'Destroyer', Kiss (1976)   Você já imaginou como seria o mundo sem o Kiss? Reflita durante um momento. É Pense nos dinossauros progressivos dos anos 70, tipo Emerson, Lake And Palmer e Yes, querendo destruir o bom humor da raça humana. Pense em quantos caras compraram uma guitarra depois de ver e ouvir Ace Frehley. Pense em quantas festanças já não foram embaladas por "Rock'n'roll All Nite". A conclusão não poderia ser outra: Ace, Gene Simmons (baixo), Paul Stanley (vocal/guitarra) e Peter Criss (bateria) salvaram o rock'n'roll. O quarteto botou demência onde só havia pretensão e virtuosismo assexuado, por isso lhe somos eternamente gratos. David Bowie, Marc Bolan e os New York Dolls já haviam jogado purpurina nos anos 70, mas nenhum deles atingiu tanta gente quanto o Kiss. Mas até hoje este planeta ingrato despreza os quatro mascarados de Nova York. Você já viu "Hotter Than Hell", "Destroyer",