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Mostrando postagens de julho, 2020

Disco da Semana; 'Sound & Color', Alabama Shakes (2015)

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Disco da Semana; 'Sound & Color', Alabama Shakes (2015) Quando foi a última vez que você se emocionou com um disco de rock? Se a resposta for “ há muito tempo ”,  Sound & Color  (2014, ATO), segundo e mais recente álbum de estúdio do Alabama Shakes, talvez seja capaz mudar esse resultado. Fuga do imediatismo quase enérgico testado em  Boys & Girls , de 2012, Brittany Howard, Zac Cockrell, Heath Fogg e Steve Johnson encontram no novo registro de inéditas mais do que um aprofundamento do próprio universo de referências, mas uma completa desconstrução e particular montagem de diferentes gêneros lançadas em mais de cinco décadas de produção musical. Blues, Soul, Indie, Country, Gospel e Garage Rock, não importa o estilo, cena ou caminho percorrido pelo quarteto ao longo do disco – o resultado final será comovente, único. Verdadeira prova de conceitos, cada faixa do álbum parece apagar qualquer traço de previsibilidade talvez anunciada dentro da estrutura montada

As Favoritas de... Kevin Parker (Tame Impala)

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As Favoritas de... Kevin Parker (Tame Impala) O Tame Impala é uma das poucas bandas nascidas pós-2010 que realmente importam e, por trás de tudo, está Kevin Parker, guitarrista, vocalista e cérebro da banda. Nesta lista, ele cita várias surpresas, como Michael Jackson, como a primeira música que ouviu na vida, Silverchair, banda de pós-grunge que, segundo ele, o fez querer fazer música e Odd Future, banda de Hip-Hop que ele define como o último grande disco que ouviu. Se quiser conferir os textos originais em Inglês, clique aqui . Nessa playlist, reunimos todas as faixas citadas além da versões originais de algumas covers que a banda já fez. Confira! Tracklist; 01. 'Smooth Criminal', Michael Jackson 02. 'Sleepwalk', The Shadows 03. 'Freak', Silverchair 04. 'Sunshine of Your Love', Cream 05. 'Cherry Blossom Girl', Air 06. 'Ballade de Melody Nelson', Serge Gainsb

Desconstruindo o Pop! Playlist # 32; 'Hello Daddy, Hello Mom!'

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Desconstruindo o Pop! Playlist # 32; 'Hello Daddy, Hello Mom!'

Discoteca Básica; 'Can't Buy Me a Thrill', Steely Dan (1972)

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Discoteca Básica; 'Can't Buy Me a Thrill', Steely Dan (1972) Eles detestam os palcos, as entrevistas e os fotógrafos. Amam jazz, literatura beat, perfeccionismo e sexo.   O nome foi afanado dos dildos de borracha que povoavam o livro The Naked Lunch (Almoço Nu aqui. no Brasil), de William Burroughs. E a idéia inicial era fazer um pop simples, que se tornaria sofisticado com o passar dos anos.   Dito e feito: quando em meados de 72 iniciaram as gravações de Can't Buy A Thrill, já possuíam um grau de sofisticação pouco comum aos grupos de caráter pop da época - como The Grass Roots e Three Dog Night, além de já terem tocado em várias bandas e composto para muita gente.   O Steely Dan - que voltou após um hiato de treze anos - é uma verdadeira instituição musical. Os donos do império são Donald Fagen (teclados/vocais) e Walter Becker (guitarralbaixo/vocais ocasionais), dois caras excêntricos que recrutaram caros e respeitados músicos de estúdio para o grupo.

Shows Completos; Garbage, '20 Years Queer', Show de Aniversário de 20 anos do álbum 'G', 2015

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Shows Completos; Garbage, Show de Aniversário de 20 anos do álbum 'G', 2015 Set list: 00:00 Alien sex fiend (Intro) 2:57 Subhuman 7:52 Supervixen 11:56 Queer 20:50 Girl dont come 23:30 As heaven is wide 30:08 Butterfly collector 34:03 Not my idea 38:25 Driving lesson 42:35 Milk 46:55 Fix me now 51:40 My lover’s box 55:38 Sleep 57:57 Vow 1:03:24 Dog new tricks 1:07:36 A stroke of luck 1:22:12 Only happy 1:26:43 Stupid girl 1:31:31 #1 crush 1:41:56 Kick my ass 1:44:46 Trip my wire 1:49:31 Cherry lips 1:53:00 Push it

Música + Cinema; 'From The Sky Down', de Davis Guggenheim (2011)

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Música + Cinema; 'From The Sky Down', de Davis Guggenheim (2011) (Download) Quando a notícia de que o 'oscarizável' Davis Guggenheim ("Uma Verdade Inconveniente" e "A Todo Volume") iria dirigir um documentário encomendado pelo U2 cobrindo a criação de sua maior obra, "Achtung Baby", de 1991, fiquei ansioso, porém, com uma pulga atrás da orelha; Ele faria um trabalho autoral e crú, como os anteriores, ou cederia a pressão de passar a imagem que Bono e cia. gostariam de ter?  Em tempo recorde, tudo foi arranjado e montado. Algumas entrevistas foram feitas e muitos baús foram revirados para tentar contar a história daquele período de bonança e erros entre o final dos anos oitenta e início dos noventa. Logo que o título foi anunciado ("From The Sky Down", algo como "Caiu do céu") tudo começou a fazer sentido; A ideia de que tudo literalmente veio do nada. Mesmo com todo o planejamento estratégico que uma potência