Postagens

Mostrando postagens de abril, 2017

Discoteca Básica; 'Birds of Fire', Mahavishnu Orchestra (1973)

Imagem
Discoteca Básica; 'Birds of Fire', Mahavishnu Orchestra (1973)  27 anos, o guitarrista inglês John McLaughlin chegou a Nova Y ork convidado para uma revolução. Miles Davis, que tinha acabado de ouvir seu primeiro disco solo (Extrapolation, de 69), queria McLaughlin na superbanda que iria eletrificar o jazz. O resultado imediato: os álbuns In A Si/em Way. ainda em 69 e Bitches Brew. no ano seguinte. Combinando influências que iam do gosto pela música erudita até o blues tradicional e a prática como um músico de rhythm'n'blues (com a Graham Bond Organisation; com Brian Auger) e o free jazz, McLaughlin foi um dos esteios de Miles na formulação do jazz fusion.  Em Bitches Brew, uma faixa intitulada "John McLaughlin" não deixava dúvidas do apreço de Miles pelo guitarrista, com quem ele tocou e gravou esporadicamente até 85. Mas McLaughlin foi ainda mais fundo na fusão com o rock ao lado do baterista T ony Williams, outra cria de Miles, na b

Playlist Especial; Tim Maia Rules the World : Soul Brasil Mixed by Digital Vagabondz

Imagem
Playlist Especial; Tim Maia Rules the World : Soul Brasil Mixed by Digital Vagabondz Recentemente, recebi via inbox o link de dois playlists feito pelo Digital Vagabondz chamado Tim Maia Rules the World : Brasil Soul Mixed, que cobre desde o final da década de sessenta até o final da de setenta e dá uma aula sobre música dançante em terras tupiniquins. A temática é pautada pela influência de Tim Maia e suas composições. Trilha sonora fixa aqui em terras Guaribas. Confira os tracklists e as playlists. Tracklist Volume 1: 01 Eduardo Araujo - A Mulher 0'00
 02 Tim Maia - Jurema 1'54
 03 Os Incríveis - Jurema 2'53 
04 Erasmo Carlos - O Mundo Deserto de Almas Negras 4'18 
05 Roberto Carlos - Não Vou Ficar/ Tim Maia - Não Vou Ficar 5'25
 06 Fernando Mendes - Não Vou Mudar 7'00
 07 Cassiano - Minister 8'51
 08 The Fevers - O Amor 9'52 
09 Tim Maia - Coroné Antonio Bento 11'29
 10 Eduardo Araujo - Salve Nossa Senhora 12'53 
11 San Papas - Fest

O Maravilhoso Mundo das Capas de Disco; 'The Velvet Underground & Nico', The Velvet Underground (1967)

Imagem
O Maravilhoso Mundo das Capas de Disco; 'The Velvet Underground & Nico', The Velvet Underground (1967) Outro capa que se tornou parte da cultura popular em todo o mundo.  Certamente, porque em primeiro lugar, é um disco brilhante. E certamente também por causa da fama de Andy Warhol. Mas também porque era uma grande peça de design. Uma ilustração bonita do pintor, e uma brilhante ideia: A banana com uma etiqueta que você pode 'descascar' como uma de verdade, como indicado pela linha 'Peel slowly and see' ('descasque lentamente e veja'). Seja qual for a interpretação que você pode imaginar;-)  Uma ideia bastante inovadora: uma capa interativa onde sua ação é parte do art pop.  Simplesmente brilhante. A contracapa era bastante simples, com a sua tipografia básica, em um show e os membros da banda retrato típicos dos anos sessenta. Na época, a banda usava filmes de Warhol durante o show, projetados sob a banda. Outra novidade at

Música para Sentir; 'Your Blue Room', U2 & Brian Eno (1995)

Imagem
Música para Sentir; 'Your Blue Room', U2 & Brian Eno (1995) Eu poderia fazer sempre sentido Poderia buscar sempre em alguém ter o que dizer. Mas talvez esse não seja o sentido, talvez meus olhos nunca estiveram abertos para que eu pudesse perceber quem é você. Eu precisaria te perguntar algumas coisas. Eu precisaria fumar um baseado e tocar a sua pele para saber quem realmente você é! Alguém? Poderia amar como nunca antes. O tempo poderia mostrar isso e o futuro seria presente. Algumas pessoas precisam de amor. Algumas pessoas precisam se conhecer melhor. Sozinho. A tristeza. Um dia voltarei. Espero me lembrar de tudo que fui e tudo que serei. Hoje estou muito escuro para isso!

Desconstruindo o Pop! 10 artistas que você deveria conhecer

Imagem
Whitney (Chicago, USA) 'Precisão desleixada'; Essa talvez seja a melhor definição para o Whitney, quarteto formado por  Julien Ehrlich (bateria e vocais), Max Kakacek (guitarras), Ziyad Asrar (teclados e samples) e Will Miller (trompete). Reminiscentes de algumas bandas levemente reconhecidas no cenário underground local (como Smith Westerns e o Empty Touchings), e um ex-membros da celebradas bandas indie Unknown Mortal Orchestra e Foxygen.  O som é um Soul suave e doce. Flutua por um Pop quase praiano e cool ao mesmo tempo. 'No Woman' abre o álbum com teclados Rhodes, um triste trompete e uma voz melancólica que contorna o perímetro de folk country com alma negra. E é só a primeira faixa. Confira; Mais informações Facebook Virgin Suicide (Silkeborg, Dinamarca) 'A Nostalgia é a morte', Bob Dylan disse uma vez. Concordo. Plenamente. Mas morreremos mesmo, pelo menos que seja com banda que regurgitam algo tão legal quanto

Discoteca Básica; 'Younger Than Yesterday', The Byrds (1967)

Imagem
Discoteca Básica; 'Younger Than Yesterday', The Byrds (1967) Tentar apontar o melhor grupo do rock ianque dos anos 60 poderia nos levar a uma infindável discussão. Mas, se em vez disto tivéssemos de eleger o mais influente, The Byrds certamente seria um nome de consenso, graças a seu relevante papel na moldagem de boa parte das grandes bandas surgidas nos anos seguintes. A eclosão dos Beatles e a repercussão do rock inglês nos EUA acabaram dando ao rhyhm'n'blues - então em franca decadência - um novo alento, levando dezenas de jovens músicos a abandonarem a majoritária cena folk. Foi o que ocorreu também com os futuros membros dos Byrds, na ocasião dispersos em vários grupo acústicos: Jim (aliás, Roger) McGuinn nos Limelighters, Gene Clark nos News Christy Minstrels, Chris Hillman nos Hilmen e David Crosby nos Lex Baxter Balladeers.  Assim, McGuinn, Clark e Crosby formaram o Jet Set em Los Angeles, que, com a entrada de Hillman no baixo e Michael