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Mostrando postagens de abril, 2015

Favoritos da Casa; Elbow (Manchester, Inglaterra)

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Favoritos da Casa; Elbow (Manchester, Inglaterra) O embrião da banda data ainda de 1990, quando, ainda no colegial, o vocalista Guy Garvey encontrou com o guitarrista Mark Potter, ambos aos 16 anos, decidiram montar uma banda. Oriundos de Ramsbotton, nos arredores de Manchester, viviam á sombra da cena ‘Madchester’, de Stone Roses, Happy Mondays e Soup Dragons. Depois de alguns encontros e jams, se juntaram o baterista Richard Jupp e o baixista Pete Turner. Estava formada a Mr. Soft. Péssimo nome, por sinal. Depois de alguns ensaios e shows para meia dúzia de pessoas, o nome foi reduzido para Soft e o tecladista Craig Potter entrou para a banda. Formação que se sustenta até hoje.  Em 97, depois de percorrerem o circuito alternativo britânico, mais uma mudança de nome; Elbow, tirado de um programa da  BBC , onde um dos personagens dizia que a palavra (cotovelo, em português) era a palavra mais sensual da língua inglesa (?!?!). Pode até não ter uma ótima explicação, mas

Discoteca Básica; 'Ogdens' Nut Gone Flake', Small Faces (1968)

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Discoteca Básica;  'Ogdens' Nut Gone Flake', Small Faces (1968) Dizem que um disco perfeito é aquele que serve como trilha sonora para um período. E se essa trilha se restringe apenas a um determinado local? Foi o que aconteceu com Ogden’s Nut Gone Flake, lançado em 1968 pela banda Small Faces. De saco cheio com a badalação em cima de Sgt. Pepper’s, dos Beatles, o grupo liderado pelo guitarrista e vocalista Steve Marriott elaborou um álbum tipicamente londrino para que os ingleses curtissem a ressaca do verão do amor. O álbum representa também uma transição na carreira da banda,  formada em 1965, em torno das figuras de Marriott e de Ronnie Lane (baixo e vocais), dois viciados em música negra americana. Com o passar do tempo, porém, eles se interessaram por explorar seu passado inglês. Em vez de Muddy Waters e Motown, ouviam gente como George Formby (músico-comediante, uma espécie de Juca Chaves da terra da rainha). De maior banda mod da Inglaterra

Música para sentir; 'Unknown Caller', U2 (2009)

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Música para sentir; 'Unknown Caller', U2 (2009) A vida é uma janela aberta. Á fechamos quando nos dá vontade. Olá! Sou eu aqui! Casado num casarão. Ouvindo música, pessoas, coisas e segundos. Um coração em suspensão. Escolhi uma vida que nunca pensei em escolher e estou me divertindo muito com ela. É fácil pra mim. Acho que é mais fácil pra mim do que pra maioria, e talvez isso, tenha me colocado onde estou hoje... Com a janela fechada. Passamos a vida inteira ouvindo o quanto o casamento é ruim, que enjoamos da pessoa, que sexo se torna uma droga, que todos os defeitos dela vão aparecendo, blá, blá, blá... Quer saber; O problema é seu. Só seu. Olhe pro próprio umbigo. Esperamos tudo de alguém e não estamos dispostos a dar nada em troca. Fidelidade, carinho, compreensão... E isso é tudo? Não. Amizade, organização, parceria, loucura, riso, sonho, comida, roupa lavada, correria... Tudo isso é o casamento... E um príncipe ou princesa vestidos de branco não dão conta d

Show Completos; Portishead, Ao Vivo no Festival de Coachella - 26-04-2008

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Show Completos; Portishead, Studio 104, La Plaine Saint Denis, Paris, França -03-05-2008 O Portishead é uma das bandas mais singulares do planeta; Ficaram exatos dez anos sem material inédito, e quando voltaram, como o hipnótico 'Third', surpreenderam a todos com uma guinada absurda no seu som. Este show no festival de Coachella em 2008 mostra bem essa diferença no repertório; Cool e jazzístico, quando remonta o passado e denso e surreal nas faixas do últim álbum. Uma verdadeira experiência sonora. Aliás, estão até hoje devendo uma apresentação por essas bandas. A vocalista Beth Gibbons veio em 2003 com seu projeto solo, mas a banda toda, nada ainda. Setlist; 01. Silence 02. Mysterons 03. The Rip 04. Glory Box 05. Wandering Star 06. Machine Gun 07. Over 08. Sour Times 09. Cowboys 10. Threads 11. Roads 12. We Carry On Mais informações; www.portishead.co.uk/ ‎ pt.wikipedia.org/wiki/Portishead  

Nick Hornby, "O tempo todo do mundo"

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Nick Hornby,  "O tempo todo do mundo" (Texto publicado originalmente no jornal 'A Folha de São Paulo' do dia 21 de agosto de 2005) O PRÊMIO PARA OS VENCEDORES DO CONCURSO BRITÂNICO "GRUPO DE LEITURA DO ANO" ERA UM FINAL DE SEMANA EM EDIMBURGO. MAS EIS QUE SURGE UM PROBLEMA. OS INTEGRANTES DO GRUPO DE LEITURA VENCEDOR ESTÃO PRESOS. O QUE FAZER? OFERECER A ELES A OPORTUNIDADE DE DISCUTIR UM ROMANCE COM SEU AUTOR. E NICK HORNBY ENTRA EM CENA. NICK HORNBY O primeiro integrante do grupo de leitura High Down a chegar à biblioteca da penitenciária é Francis, um cinqüentão com certo sotaque italiano. Ele tem dois livros nas mãos; um deles é o meu romance "A Long Way Down" [Ladeira Abaixo], objeto de discussão do encontro de hoje, o outro é o clássico "romance de formação" para garotas adolescentes "I Capture the Castle" [Minha Conquista do Castelo], de Dodie Smith. "A senhora tinha razão, é um romance adorável",

Discoteca Básica; 'Four Way Street', Crosby, Stills, Nash & Young (1971)

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Discoteca Básica; 'Four Way Street', Crosby, Stills, Nash & Young (1971) Há,no mínimo,duas maneiras de incluir um álbum em sua discoteca básica. A primeira engloba aqueles LPs que, durante a infância ou a adolescência, graças à sua excelência musical, moldaram o seu gosto musical, deram contornos largos ao seu universo emocional, enfim ... fizeram de você uma pessoa melhor, ou ao menos mais feliz . Discos que acompanharam você desde sempre como um pequeno ursinho de pelúcia incrustado na memória do coração. A segunda é a descoberta de tais obras fundamentais numa outra época. Subitamente, você repara num imenso lapso deixado pela desatenção ou até mesmo pela simples ignorância. É o meu caso com 4 Way Street, de Crosby, Stills, Nash & Young. Este texto destina-se àqueles que como eu, gastaram muitos anos de suas vidas desconhecendo a  magia desse trabalho.  Terceiro álbum do quarteto. trata-se, inegavelmente, de uma obra-prima! Gravado ao viv