Música + Livros: Jim Morrison - Ninguém Sai Vivo Daqui, de Jerry Hopkins


Música + Livros: Jim Morrison - Ninguém Sai Vivo Daqui, de Jerry Hopkins 
Todos que desejam conhecer as entranhas do mundo do Rock’n Roll certamente passarão pelo The Doors, principalmente por ter Jim Morrison como vocalista. Controverso e absolutamente genial, Jim acrescenta poesia ao conceito de “Sexo, drogas e Rock’n Roll”. Na biografia Jim Morrison – Ninguém sai vivo daqui, de Jerry Hopkins e Danny Sugerman, eles escancaram a vida de um dos artistas mais icônicos e complexos da história da música. Morrison era apenas um homem que queria explorar ao máximo os limites do seu corpo, de sua mente e alma, e que as “extravagâncias” feitas por ele, eram apenas consequência daquilo que queria saborear da vida.
O livro disseca músico em todos os sentidos. Ele mostra toda vulnerabilidade de um astro do rock que queria ser mais do que um vocalista de uma banda consagrada. Morrison não era apenas um músico, ele era poeta e cineasta (Formado pela Universidade de Los Angeles, UCLA), em certo momento de sua vida, ele passa a querer ser reconhecido como poeta e não apenas como front-men do Doors, passando assinar seus livros como Jim Douglas Morrison.

Sempre levando a vida impulsivamente, Jim gostava de ultrapassar as barreiras imposta pela sociedade ou qualquer outro meio de autoritarismo, ele queria ser o oposto daquela cultura “certinha” que era vivida na época. Pela sua forma de pensar, Morrison sempre enfrentou problemas a sua vida inteira, desde sua infância com seu pai militar até a sua vida pública, mas seu maior problema era a bebida. Alcoólatra desde adolescência são incontáveis as vezes que são citadas em sua biografia, “Jim está bêbado.” Desde quando ele começou com o álcool em 1957, com 14 anos, ele só foi parar com sua morte. Os problemas com a bebida são inúmeros, desde expulsões em bares até ser preso em publico durante um show.  Por mais que ele usasse drogas variadas, como maconha, haxixe, LSD, cocaína, era o álcool que o acompanhava quase todo dia, e isso aumento de uma forma absurda após o sucesso da banda, ele já não aguentava mais a pressão de ser quem ele era.
Claro que seus conflitos amorosos não iam deixar de serem citados. Pamela Courson tem um papel fundamental em sua vida, como o próprio Morrison dizia, ela era sua “alma gêmea cósmica”, ela foi à mulher que ele mais amou. Por mais que ele tenha outros relacionamentos importantes ao longo de sua vida, era sempre pra ela que ele voltava. Foi com ela que Jim passou seus últimos dias de vida.
A biografia escrita por Jerry Hopkins e Danny Sugerman, retrata muito como Jim era sem deixar nenhum detalhe solto. Uma das formas de tentar entender a cabeça de um dos artistas singulares da história, sem duvida nenhuma, começa com a leitura de Jim Morrison – Ninguém sai vivo daqui
(https://esquezitos.wordpress.com/2014/06/25/jim-morrison-ninguem-sai-vivo-daqui-2/)

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